Marcela Mc Gowan relata preconceito e faz desabafo importante

Marcela Mc Gowan
Marcela Mc Gowan desabafou sobre homofobia (Foto: Reprodução/Instagram)

Após assumir um romance com a sertaneja Luíza, a ex-BBB Marcela Mc Gowan publicou na última segunda-feira (17), um relato de preconceito que vivenciou e de vez em quando ainda passa, por ser LGBT.

“Tá beijando homem: ‘bi de balada!’. Tá beijando mulher: ‘quer biscoito!’. Mesmo sabendo que ainda tenho muitos privilégios, eu fico tensa toda as vezes em que nossa foto vai parar em um site de fofocas (fora da nossa bolha), não consigo ler os comentários!”, iniciou ela na legenda.

Em seguida, ela relatou que não beija em carros de aplicativos, por medo de apanhar. “Eu fico ansiosa todas as vezes em que uma marca nos contrata, por medo de como as pessoas vão reagir no perfil deles! Eu não beijo no Uber por medo de apanhar, eu já soltei a mão na rua porque carros com homens, literalmente, pararam pra mexer com a gente”, confessou.

Ao concluir, a médica declarou que anteriormente, quando não era abertamente bissexual, sentia o preconceito no escuro, mas agora a realidade é bem diferente.

“Essa é a primeira vez que sinto na pele tanta violência, antes eu vivia a dor do silêncio, no escuro do armário onde eu me escondia e sufocava os amores. Hoje, o que dói é medo, sempre presente, como uma dorzinha crônica que eu tento curar com a liberdade e orgulho de ser quem sou”, apontou.

Morar com a companheira

Há menos de seis meses com a namorada Luiza, dupla com Maurílio, Marcela Mc Gowan resolveu morar junto com a amada. Em conversa com a Marie Claire, ela detalhou a decisão. Segundo a gata, a rotina mais paralisada da amada lhe possibilitou esse momento.

“Luiza está em uma fase de trabalho totalmente diferente, onde não precisa viajar para shows e compromissos, por isso decidimos aproveitar para curtir juntas o máximo de tempo possível. Tem sido uma experiência maravilhosa, somos muito parceiras em tudo e é sempre bom ter um amor para compartilhar a vida, né?”, desabafou.

Questionada sobre ter sido precoce, ela dissertou e revelou ser muito intensa. “Vejo que as mulheres, quando se relacionam, têm menos aquela ‘trava’, aquele medo de compromisso que muitos homens tem. E isso pode ser um fator que as leve a se envolver com mais intensidade. Por outro lado, as vivências de mulheres lésbicas ou bis, dentro do núcleo familiar ou até mesmo círculo de amizade, nem sempre é fácil, e acredito que isso pese também na decisão, muitas vezes morar junto é a única opção para viver plenamente a relação”, argumentou.

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