Marcelo Serrado aparece com Lula e passado político volta à tona

Marcelo Serrado (Foto: Reprodução)

O ator Marcelo Serrado deu o que falar nesta segunda-feira (15), após revelar seu apoio político à candidatura de Luís Inácio Lula da Silva (PT), nas eleições presidenciais deste ano.

Em imagens compartilhadas no perfil oficial do candidato, o artista apareceu posando todo sorridente ao lado de Fernando Hadad, Lula e Janja Silva, esposa do ex-presidente. Animado, o artista até mesmo fez o popular sinal do “L de Lula”.

A presença de Marcelo em um evento particular com o político chamou atenção dos internautas, já que desde 2016 ele iniciou uma batalha contra o partido dos trabalhadores e se posicionou diversas vezes a favor da Lava Jato e do juiz Sérgio Moro.

“Grande profissional com personagens memoráveis no cinema e na televisão. Vamos juntos pelo futuro do Brasil”, escreveu Lula. “Vamos juntos, querido“, respondeu o protagonista da novela Cara e Coragem.

Em entrevista recente para o jornal Folha de São Paulo, Serrado já havia se justificado quanto a sua oposição ao atual presidente. Ele afirmou que apoiar Bolsonaro seria contra seus princípios.

O artista apoiar em um momento desse uma coisa que é contra nós, que é contra a saúde, contra a ciência, contra os índios, contra o amor, não faz muito sentido“, disparou o global.

Revelou problema

Depois de dois anos de pandemia, o ator Marcelo Serrado veio a público revelar que passou por momentos de tensão durante o período. Em entrevista para o jornal O Globo, ele contou que enfrentou diversas crises de ansiedade.

Segundo Marcelo, a morte do ator Marcelo Galvão no último ano serviu como um forte gatilho e o deixou muito reflexivo sobre os impactos do Covid-19.

“Estava num hotel fazendo um trabalho, o [ator] Eduardo Galvão tinha morrido e três dias depois tive isso. Era um cara da minha idade, aquilo detonou algo em mim. Sucumbi e falei: ‘vou morrer. Estou medicado até hoje. Eu sentia a mão formigando e o coração disparado“, contou.

“Comecei a bater papo com centenas de pessoas que passam por isso. Aquilo começou a me curar um pouco. Me senti próximo de pessoas que pensam diferente de mim, mas que vivem a mesma coisa e se identificam”, detalhou o global.

Consciente do transtorno, Marcelo ainda garantiu que a doença é algo que precisa de tratamento médico. “As pessoas falavam: ‘você é um ator bem-sucedido, com a família legal, salário, como tem síndrome do pânico?’. Ninguém escolhe, ela vomita em cima de você. É quase uma entidade, um encosto”, comentou.