Marcelo Serrado fala sobre o acesso a tecnologia dos filhos

Marcelo Serrado
Marcelo Serrado (Foto: Reprodução/Instagram)

O ator Marcelo Serrado, de 54 anos de idade, interpretou o Gerson, no filme infantil Ron Bugado. O seu personagem é pai de Barney, que tem o proposito de presentear o seu filho com um robô, na intenção dele fazer novos amigos.

Em entrevista a revista Quem nesta segunda-feira (25), o ator que é pai de Catarina, de 16 anos de idade, e dos gêmeos Guilherme e Felipe, contou que tem um pouco desse pai que sempre quer agradar o seu filho:

“Esse pai é um pouco excêntrico e distraído como eu sou. Eu tenho um pouco deste cara que quer agradar o filho. Ele traz aquilo que a gente pensa o tempo todo, em como é que eu posso fazer o meu filho mais feliz. O Gerson, que é o personagem que eu faço, quer que o filho seja feliz com o amigo que ele tem, que não é tão perfeito, mas também é perfeito para o menino”, disse ele.

“É sempre um prazer fazer filmes de animação e uma tendência mundial dos atores conhecidos de outros países estarem dublando. Comecei a sentir vontade de fazer quando comecei a levar meus filhos ao cinema. Já tinha feito o Sing. Quando veio esse convite, achei muito bom porque também ficou totalmente encantado pela temática tão atual do filme, que fala sobre amizade e tecnologia. Estou com vários filmes para estrear ou que já estrearam, mas não é para a idade dos meus filhos. Então, a oportunidade deles, que não veem novela por serem muito pequenos, verem o pai é essa. A minha filha mais pré-adolescente também vê pouco. É legal poder levar as crianças ao cinema. Eles falaram: ‘Caraca, pai, vou ver você no filme’”, afirmou ele.

Horário estipulado para os filhos

Sobre o acesso a tecnologia dos filhos, o ator contou que é muito rígido e estipula horários para que eles não fiquem presos na frente da tela o tempo todo: “A tela é uma coisa que nos ajuda muito, mas nos aprisiona. Meus filhos têm horário que a gente estipula para ficar na tela. É um horário rígido, ‘deste horário até esse horário você pode ver tela, depois não pode”, falou ele.

“Caso contrário pode ser perigoso, a criança pode ficar aprisionada nisso. Ao mesmo tempo, estamos em um novo mundo, os amigos todos estão na tela, se não deixa um pouco, eles ficam de lado nesta questão. Então é uma linha muito tênue para a gente não ser refém dela,”, disse ele.