Marcos Mion fala sobre terapia e faz revelação inesperada

Marcos Mion no comando do Caldeirão; suposto veto para o BBB22 foi negado (Foto: Reprodução/TV Globo)
Marcos Mion comentou sobre fazer terapia (Foto: Reprodução/TV Globo)

Aos 42 anos, o apresentador Marcos Mion bateu um papo com a GQ, e disse ter vivido por uma ‘crise’ logo após entrar na fase dos 40. De acordo com ele, foi preciso recorrer as sessões de terapia para entender que não é um ser humano perfeito.

“Eu precisava entender que não era o super-homem, que era só humano. Não foi bem uma crise. Digo que foi um acúmulo da vida que explodiu nessa época. Eu quebrei”, iniciou.

Na sequência, ele disse que sempre foi o suporte de muita gente o que lhe deixou com um certo ‘fardo’;

Sempre fui o cara que carregava todo mundo, que era a base forte para muita gente. E não falo só financeiramente, tá? Sempre tive uma pressão enorme de imprensa e seguidores pela forma como encaro os degraus que Deus coloca na minha vida. Profissionalmente, eu era o cara que tinha que produzir, realizar, fazer bombar… De repente nem era isso, mas na minha cabeça era eu que tinha que fazer. Passei décadas assim, e a conta chegou”, argumentou o famoso.

Treta

Nas últimas semanas, Marcos Mion rebateu o padre Lancellotti, após o religioso publicar uma matéria que dizia o valor caríssimo de um tênis usado pelo apresentador durante o Caldeirão. Irritado, ele disse que nunca pagaria muito caro por um produto assim.

Querido Padre Júlio, preciso deixar claro que essa notícia quer causar exatamente esse efeito: choque. Eu não paguei e nunca pagaria esse valor em um tênis. Existe um mercado de hipervalorização de tênis, como de qualquer outro produto, mas eu não faço parte dele. Esses tênis que eu tenho, que atingem esses valores neste mercado paralelo, ou eu ganhei da marca, ou comprei na loja, no lançamento, pagando o valor de mercado”, pontuou.

Logo na sequência, o ex-apresentador de A Fazenda revelou entender os seus privilégios financeiros;

“Eu tenho 100% de consciência do meu lugar de privilégio e, por isso mesmo, levo como obrigação ajudar ao próximo, como já fiz, por exemplo, doando e também divulgando as suas causas. Aproveito a oportunidade para lembrar que estou sempre à disposição para ajudá-lo em suas grandes causas e reitero a admiração que tenho pelo seu trabalho abençoado”, afirmou ele, que foi respondido por Lancellotti.

“Grato e sensibilizado pela resposta. Unidos na luta pelos fracos e descartados. A convivência diária com os mais pobres nos ferem demais. Todos os dias vejo os pés marcados de tantos que até trabalham e não conseguem sequer um chinelo. Deus nos guarde e Maria também. Um abraço”, respondeu o conservador.