Maria Beltrão chora ao falar do caso do menino Henry

Maria Beltrão (Foto: Reprodução/ Globo News)

A apresentadora do “Estúdio I”, da Globo News, Maria Beltrão, não conseguiu segurar a emoção ao iniciar o informativo, depois de assistir a entrevista coletiva da Polícia do Rio de Janeiro, sobre a morte do menino Henry, de apenas quatro anos.

Ela iniciava o telejornal, quando na passagem de programas entre o Edição das Dez, e o Estúdio I, ao comentar com a apresentadora Cecília Flesh, sobre o crime, não conteve as lágrimas.

“Obrigada, Cecilia querida, um bom trabalho aí para você… É, a gente está falando de uma realidade inominável. A gente está falando de… Ah, já vou chorar. A gente está falando de algo difícil de se qualificar ou definir. O que a Cecilia acabou de mostrar, com essa entrevista coletiva, –e me desculpe por me emocionar, a gente vive em uma época difícil, né?– com essa troca de mensagens… É muito sério, muito triste. Então, eu peço licença para chamar o intervalo. Estamos aqui, eu, [André] Trigueiro e [Octavio] Guedes… Desculpem o meu descontrole emocional”, disse muito emocionada.

Os companheiros de estúdio se compadeceram da colega, então Octavio Guedes a impediu de chamar o intervalo comercial, e deu a notícia no lugar da apresentadora, para que o telejornal prosseguisse.

Esse momento comoveu muitos telespectadores que estavam assistindo no momento. Muitas pessoas se emocionaram com o choro de Beltrão “O choro da Maria Beltrao, traduz o que todos nós estamos sentindo nesse momento: ESGOTAMENTO MENTAL. Todo dia milhares de mortes, ações do governo que prefiro nem comentar e hj, depois de tudo isso, falar desse monstro que matou a pancadas uma criancinha de 4 ANOS”, escreveu uma pessoa no Twitter. “Alguém abraça Maria Beltrão, por favor”, pediu um outro usuário do microblog.

Veja o momento de emoção de Maria Beltrão na Globo News:

O caso Henry

O menino Henry, de quatro anos, foi encontrado morto pela mãe, Monique Medeiros, no quarto de sua casa, e também pelo padrasto o vereador Jairinho, na Barra da Tijuca, zona nobre da cidade do Rio de Janeiro, na madruga do dia 8 de março desse ano. Os dois alegam que a criança sofreu um acidente doméstico, e que o que ele estava “desacordado e com os olhos revirados e sem respirar” quando o encontraram.

Porém, os laudos da necropsia, e a reconstituição no apartamento do casal, afastaram essa hipótese pela polícia. Monique e Jairinho foram presos na quinta-feira (8), suspeitos de tentarem atrapalhar as investigações do caso.