Marina Ruy Barbosa critica aglomeração de fim de ano

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(Reprodução: Instagram)

Marina Ruy Barbosa resolveu usar suas redes sociais para criticar algo que vem acontecendo nas últimas semanas: o desrespeito às regras sanitárias impostas pela Covid-19.

Com os casos aumentando novamente, se fala numa segunda onda no Brasil mesmo sem a primeira ter cessado, e a ruiva falou sobre a irresponsabilidade, que antes poderia ser disfarçada como ignorância, já que ninguém tinha conhecimento sobre a doença, uma desculpa que já não é mais válida.

“As pessoas acham que só porque vai acabar esse ano, o covid também vai ficar em 2020. Não vai galera. Não dá pra ficar fazendo aglomeração / festona em réveillon … irresponsabilidade”, começou a atriz em uma postagem em seu Twitter.

“É tão óbvio falar isso … Mas eu vejo cada turma pensando na futilidade da virada em algum lugar pop …”, continuou ela. “O que eu penso é o seguinte…Agora depois de meses e meses de discussões, estudos e muita gente morrendo. Todos já sabem a gravidade disso tudo. Então não existe mais lacuna de dúvida. É responsabilidade ou não. Fim”, completou.

Ela ainda falou que estava revoltada. “Ninguém nunca tinha vivido uma pandemia. Era até compreensível e perdoável certs coisas. Mas agora estamos vivendo isso há quase um ano. Não dá mais tempo de errar né… Enfim, acho que acordei pistola hoje”, disse.

No Rio de Janeiro, cidade em que Marina mora e trabalha, 97% dos leitos já estão ocupados, com casos subindo a cada dia sobretudo entre famosos. Nesta madrugada, faleceu o ator Eduardo Galvão devido ao coronavírus, Nicette Bruno se encontra internada com a doença, sedada e respirando por aparelhos, e Marieta Severo, que também contraiu a doença, mas teve um caso mais brando, deu entrada no hospital neste fim de semana devido ao agravamento de uma pneumonia.

No início do ano, a ruiva já conversou com Leo Dias sobre a própria vida e admitiu seus privilégios no início da pandemia: “Acho que ter nascido em uma ‘família tradicional’, como você diz, é relativo. Hoje o que é tradicional está mudando, e ainda bem. Mas sim, nasci em uma família ‘padrão’ e tive acesso à boa saúde, boa educação e vários outros privilégios que infelizmente muita gente não tem. Não acho que o problema esteja aí, o problema é não reconhecer os privilégios em um mundo e, principalmente, em um país tão desigual. Não me sinto temerosa com o que postar, mas acho que todos temos que ter consciência de quão delicado e sério é esse momento, e que é muito mais fácil pra quem tem uma casa grande, com infraestrutura, internet e mais facilidades para ficar de ‘quarentena”’ do que a maioria. Ou seja, colocar a mão na consciência e reclamar menos da vida, agradecer mais e fazer”, disse.