Mayana Moura revela desafios com a maternidade

Mayana Moura e o filho de sete meses (Imagem: Reprodução / InstagraM

Mayana Moura revelou os desafios que tem enfrentado devido a maternidade. Sete meses após dar a luz ao seu primeiro filho, Lastat, fruto do relacionamento com o empresário francês Louis Harang, a atriz comentou a sua rotina com os cuidados com o pequeno.

“Acordamos às 5h30m e ficamos com ele até a hora em que ele dorme novamente, às 18h. Tudo gira em torno dele: preocupações, cuidados… Toda a nossa rotina”, afirmou Mayana em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo. 

A famosa se disse realizada com o desenvolvimento da criança, um acalanto para este momento conturbado:

“Vibramos com cada descoberta e, apesar de tudo o que a pandemia trouxe de triste, estou aproveitando bem este momento de enclausuramento total para estar o mais próxima possível dele neste período tão importante da sua formação”.

A artista também não poupa elogios a experiência do companheiro como pai, destacando a sua presença na atenção dada a criança. “Ele é o melhor pai que eu podia esperar. Participa de todas as tarefas: dá mamadeira, troca fraldas, põe para dormir…”

“Mas o que mais me deixa feliz é que ele brinca muito com o Lestat, que se diverte e ri demais na presença do pai. Registrei alguns destes momentos fofíssimos e postei no meu Instagram, com a intenção de incentivar outros pais”, refletiu. 

Diagnosticada com transtorno bipolar, Mayana revelou que a doença tem sido presença constante durante estes primeiros meses com o bebê. “Tive que parar com o estabilizador de humor e segui com um outro. Obstetra e psiquiatra trabalharam juntos nessa”, explicou.

Ela destacou como passou a lidar com a doença. “Eu decidi ser prática e objetiva em relação à doença. Para começar, não tem cura e é de extrema importância tomar os remédios diariamente.”

“Desde quando fui diagnosticada, não tive mais crises. Sou responsável e sigo o tratamento à risca. Faço terapia duas vezes por semana e vou ao psiquiatra de três em três meses. É importante lembrar que grávidas com essa doença precisam estar alertas e verificar direitinho os remédios que são ou não aceitos durante a gravidez. No meu caso, tive que parar com o estabilizador de humor e segui com um outro. Obstetra e psiquiatra trabalharam juntos nessa”, alertou.

“Por causa da doença, não posso perder noites, mesmo estando medicada. Ordens médicas. Então, não posso dormir com meu filho. Tivemos que contratar uma babá para morar aqui com a gente e ficar o turno da noite com o Lestat. Para uns, pode parecer um privilégio, mas sofro muito por não poder viver essa experiência com ele”, lamentou.