MC Rebecca sai em defesa de Anitta após crítica de deputado

MC Rebecca (Reprodução/Instagram)
Cantora e influenciadora MC Rebecca (Reprodução/Instagram)

A cantora MC Rebecca saiu em defesa de Anitta após a cantora ser alvo de críticas de deputado estadual Bruno Engler (PRTB-MG). Revoltada com o comentário, a artista chamou o político de machista.

Na ocasião, o parlamentar criticou o fato da funkeira ter sido convidada pela Conmebol para se apresentar na final da copa Libertadores da América, onde aconteceu uma partida entre Flamengo e Palmeiras.

“Lixo de abertura da final da Copa #Libertadores, @Anitta envergonhando o Brasil. #LibertadoresNoSBT”, escreveu Bruno em um post. “Milhares de crianças assistindo a final da Copa Libertadores, 17 horas, e o lixo brasileiro @Anitta mostrando o r… em rede mundial. Vergonha surreal”, continuou.

A postagem de Bruno logo viralizou nas redes sociais, gerando uma repercussão negativa. Entre ataques de diversos fãs da cantora, Rebecca prontamente se posicionou contra o político.

““Lixo é esse seu tweet machista! Ela faz mais pelo Brasil do que qualquer um de vocês ;)”, disparou a voz de Combatchy. Logo em seguida o mesmo foi feito pela cantora Pepita: “O desespero de um homem escroto que sabe que nunca terá uma mulher como ela ao seu lado! TÁ QUERENDO APARECER NÉ “BONITINHO”? SÓ PODE!”.

Rebecca falou sobre sexualidade e representatividade no funk

Muito aberta sobre questões de sua bissexualidade, recentemente MC Rebecca conversou com Sabrina Sato sobre o assunto. Em participação no programa Sala da Sato, no Youtube, a cantora afirmou que teve sua primeira experiência homossexual ainda na adolescência.

“Eu era muito nova. Na época de primeira, segunda série. Eu me tranquei no banheiro com outra menina e dei um ‘estalinho’. Naquela época eu nem entendi o que era, mas meu primeiro beijo foi com uma menina. Na adolescência eu também senti vontade de beijar mulheres. Mas eu namorei a Suellen só com 17 anos, quando minha mãe soube”, apontou em conversa com Sabrina Sato.

Em outro momento da conversa, a artista desabafou sobre o preconceito que acaba enfrentando em sua carreira por conta das letras e clipes sensuais. Segundo a funkeira, muitas mulheres se sentem representadas por suas canções.

“Ainda mais por ser cantora de ‘proibidão’. As pessoas não eram acostumadas a ouvir mulheres cantando sobre as suas vontades. E muitas mulheres mandam mensagens dizendo que gostariam de falar, mas nunca conseguiram. A gente sempre escutou, mas não podia pedir para chupar também?”, argumentou.