Mel C fez um poderoso apelo a todos os seus fãs que sofrem de problemas de saúde mental para falarem e buscarem ajuda.
A Spice Girl, de 47 anos disse ao apresentador Graham Norton em seu programa de rádio que as pessoas “nunca deveriam ter vergonha” de falar abertamente sobre saúde mental enquanto ela recordava suas próprias lutas.
Mel sempre foi franca sobre seus diagnósticos anteriores de depressão e transtorno alimentar, e explicou a Graham que no início ela tinha “vergonha” de falar sobre isso.
“Eu guardei isso em segredo e acho que as pessoas estão bem cientes disso perto de você”, ela compartilhou, “mas elas não sabem como se aproximar de você”.
“Eu acho que eu teria apenas dito ‘as pessoas te amam e se preocupam com você, por favor, entre em contato com elas’ … muitas vezes você precisa dessa ajuda externa, você tem que estar pronto, mas você precisa de ajuda e pessoalmente para mim eu precisava de ajuda profissional. ”
Ela acrescentou: “Eu também sofri de um distúrbio alimentar.
“Acho que muitas pessoas se sentem muito envergonhadas e muito envergonhadas por isso como se fosse uma fraqueza e você perdeu esse controle… É muito importante estender a mão e nunca, nunca ficar envergonhado. Todos nós temos problemas e preocupações. As pessoas precisam de pessoas. Se alguém próximo a mim estava passando por isso [depressão], acho que você só precisa entrar em contato quando estiver deprimido…”
Síndrome de impostor
Mel disse recentemente ao jornal The Mirror que ela sofreu de síndrome de impostor no auge do sucesso estonteante das Spice Girls.
“Eu estava ganhando muito dinheiro. Me sentia culpada e acho que achava que talvez não merecesse e acho que todas essas coisas me fizeram colocar uma pressão extraordinária sobre mim mesma para me encaixar e ser o que na minha cabeça era a ideia de perfeito, então eu merecia todas as coisas que estavam acontecendo comigo”.
Lembrando-se de quando decidiu buscar ajuda, Mel acrescentou: “Foi o tempo em que estive em LA com minha família. Eu estava lutando para sair da cama, me sentia sem esperança, estava chorando muito e parecia que meu corpo tomava conta da minha mente. Eu não tinha mais vontade de ficar nesta vida. Foi então que decidi ir ao meu médico de família … a primeira coisa que ele queria resolver era a minha depressão. Foi um grande alívio para mim.”
Comunicólogo balzaquiano, paulistano, e com experiência vasta nesse mundo virtual. Adorador de séries, filmes, quadrinhos, e tudo o que envolve a cultura pop.
