Paige Bauer, modelo de 30 anos e ex-veterana da Força Aérea, encontrou no OnlyFans, uma nova maneira de ganhar dinheiro. Ao contrário de muitas pessoas que entraram na plataforma para vender conteúdos adultos, ela obtém seus lucros analisando fotos e vídeos de pênis de seus assinantes.
Em entrevista ao site Daily Star, a norte-americana contou que tem ganhado US$ 100 mil (cerca de R$ 565 mil) por mês, para humilhar os homens na rede social. Segundo Paige, seus seguidores pagam cerca de US$ 20 (R$ 112) para que ela faça uma avaliação de seus órgãos genitais e dê pontuações de zero a dez.
“No início, tive dificuldade em acreditar que havia dinheiro para ser ganho por ‘insultar’ as pessoas, mas é um fetiche de nicho surpreendentemente. Há muita inspiração para o que dizer aos homens enquanto aponta para suas partes íntimas, chamando de coquetel, minhoca ou palito de fósforo.”, disse.
Em apenas um ano de trabalho no OnlyFans, a modelo conta que já ganhou US$ 1,3 milhão (R$ 7,3 milhões) e já possui 210 mil seguidores em seu Instagram, onde geralmente compartilha fotos mais sensuais para atrair os clientes.
“Eu adoro tirar sarro a pedido deles [clientes]. Assim que eu tenho um novo fã, eu digo ‘deixe-me ver essa coisinha’ – eles adoram! Além disso, provavelmente vejo mais de 200 fotos [de pênis] por dia.”, revelou ela.
Clientes casados
De acordo com Paige Bauer, a maior parte dos homens que buscam por seus serviços, são casados e ela acredita que eles não tenham uma vida sexual muito boa.
“Alguns deles [clientes] são homens [com pênis] de tamanho médio que só querem que eu zombe de seu membro. Outros, na verdade, são minúsculos e querem que eu lhes diga que nunca os tocaria ou ficaria satisfeita. Muitos dos meus fãs estão no Reino Unido e nos Estados Unidos, a maioria deles são casados ou estão em relacionamentos. Acho que eles não têm uma boa vida sexual! Tenho alguns seguidores que gastam US $ 1.000 [R$ 5,6 mil] ou mais todos os meses para me ouvir falando disso.”, explicou.
Críticas
Paige Baue conta que, apesar de receber muitas críticas e não ter apoio da família, ela se sente muito realizada com o novo trabalho.
“Eu amo meu trabalho. Há um grande estigma por aí sobre esta indústria, mas há muito potencial. Eu costumava ser ridicularizada por ser ‘abertamente sexual’ em minhas fotos no Instagram. E agora eu monetizo esses mesmos ‘odiadores’. Não vou minimizar meu apelo sexual para ninguém. Gosto do dia a dia da liberdade e de estar a cargo do meu próprio salário. Mas, mesmo assim, eu não gostaria de fazer mais nada agora.”, afirma ela.
Graduado em Comunicação Social, um mineiro que adora escrever sobre assuntos relacionados ao entretenimento e redes sociais em geral.
