Monica Iozzi relembra relação abusiva

Monica Iozzi desabafou sobre relacionamento abusivo (Foto: Reprodução)

Longe da TV, a apresentadora Monica Iozzi participou do podcast “Prazer, Renata”, e comentou sobre um de seus principais relacionamentos amorosos. Na ocasião, ela revelou ter demorado a perceber que estava em uma relação tóxica e muito abusiva.

“Só fui começar a pensar em cair fora e pedir ajuda, quando fui agredida fisicamente. Até eu ser agredida, eu achava aquilo uma prova de amor. Eu só comecei a me ligar quando ele realmente sentou a mão na minha cara. Ali eu percebi que o buraco era mais embaixo, e eu acho que é isso que muitas mulheres sofrem, principalmente quando você é jovem, ou então quando você tem filhos com essa pessoa, ou então quando você tem uma dependência financeira”, comentou.

Na sequência, ela detalhou algumas situações que não conseguia perceber que era manipulada. “Eu era muito jovenzinha, foi um dos meus primeiros namoros e cobri ali todos os capítulos da cartilha de um relacionamento abusivo. Desde o começo, da pessoa te afastar dos seus amigos, questionar a roupa que você usa, te agredir verbalmente, te chantagear, dizer que você não vai conseguir ninguém melhor do que ele, tentar te diminuir. Isso é uma coisa muito corriqueira nos relacionamentos abusivos”, argumentou.

Abriu o jogo

Hoje aos 39 anos de idade, Monica Iozzi comentou que um abusador gosta de se sentir no controle, e dominar todas as atitudes e passos da pessoa que estiver ao seu lado.

“A pessoa quer que você se sinta pior do que você é, ela quer te colocar realmente numa posição de humilhação para você se sentir dependente dela. É um sequestro psicológico. Eu me sentia sequestrada por aquela relação. E agressões o tempo inteiro, um ciúme maluco o tempo inteiro. A gente sofre assédio a vida inteira. Eu não conheço nenhuma mulher que nunca sofreu assédio. A gente só foi começar a falar sobre isso mais recentemente”, falou.

Ao concluir a conversa, a comunicadora destacou a importância de falar sobre relacionamentos abusivos, no intuito de ajudar outras mulheres que vivenciam isso.

“Eu também fui descobrir mais de dois anos depois que eu tinha tido uma relação abusiva. Na época, ela não me parecia abusiva. Faz muitos anos isso, mas é muito importante a gente falar com as nossas meninas e com os nossos meninos sobre isso, porque não adianta também você ensinar a menina a se colocar e se proteger e não ensinar para o menino que é errado assediar, agredir”, finalizou.