Nathalia Dill, atriz de 35 anos, deu à luz Eva, sua primeira filha, em dezembro do ano passado. Após o parto, a famosa viu seu corpo passar por algumas mudanças e, apesar de já ter retornado aos exercícios físicos, ela destaca que não pretende se apegar a sua forma física antiga.
“Eva acabou de completar 8 meses, e as minhas calças ainda não cabem em mim. Isso é chato. Agora que voltei a fazer exercício, aos poucos. Mas não sei se quero ficar apegada ao corpo antigo. É um novo corpo. Vejo meu braço mais gordinho, a barriga estufadinha. Estou mais presente.”, afirmou Nathalia, em entrevista à jornalista Joana Dale, da Revista ELA.
A atriz explicou ainda, as dificuldades que enfrentou durante o puerpério. Segundo ela, mesmo com o parto normal, teve duas semanas de muita dor.
“Tinha aquela fantasia de que a mulher saía maravilhosa do parto normal, pronta para correr uma maratona. Pode até ser para algumas, mas comigo não foi bem assim. O meu pós-parto foi muito difícil. Tive laceração e precisei levar pontos. Fiquei duas semanas com dor. Minha irmã, que fez cesárea, teve a recuperação muito mais tranquila. Não que eu esteja defendendo a cesariana, imagina, mas acho que não podemos romantizar.”, relatou.
Momentos a dois com o marido
Ao comentar sobre os momentos a dois com o marido, Pedro Curvello, após a gravidez, Nathalia Dill conta que no início, foi mais difícil. No entanto, quando a filha conquistou um pouco mais de autonomia, eles conseguiram voltar com a vida íntima normalmente.
“Em determinado momento, eu e Pedro nos olhamos e falamos: ‘Cara, acho que acabou a nossa vida’. Agora, que Eva conquistou um pouquinho mais de autonomia, ela passa os domingos com meus pais. Quando estávamos no meio do furacão, não imaginávamos que seria possível voltar a ter momentos a dois.”, destacou a artista.
Nathalia Dill defendeu ainda, como é preciso respeitar os ciclos naturais da mulher após a gravidez e lamentou como a sociedade não acolhe as puérperas.
“É preciso olhar com atenção e respeitar os ciclos naturais da mulher, inclusive o menstrual. Somos cíclicas e não podemos estar servindo ou produzindo sempre na mesma frequência. Por que ainda é tabu a libido ser fluida? E se a mulher está ótima, com a vida sexual ativa, é porque ela não está se conectando com o filho? A sociedade não acolhe as puérperas.”, desabafou a famosa.
Graduado em Comunicação Social, um mineiro que adora escrever sobre assuntos relacionados ao entretenimento e redes sociais em geral.
