Aos 36 anos, a sertaneja Paula Fernandes participou do programa “Papo de Música”, e aproveitou para comentar sobre algumas polêmicas relacionadas a sua carreira. Na ocasião, ela rebateu a fama de antipática e revelou detalhes do inicio de sua trajetória.
“Era simplesmente a minha postura de chegar em um ambiente, eu estava ali para fazer o meu trabalho. Não estava ali para tomar cachaça com o contratante, não estava ali pra poder ficar de ‘trelelê’ com ninguém. Isso foi mal visto muitas vezes”, começou ela.
Na sequência, ela destacou a época em que enfrentou uma intensa depressão. “Nessa época eu não queria ouvir falar em música porque eu achava que o motivo de eu estar doente era música. Veio o entendimento de que a música não tinha nada a ver com aquela doença. Pelo contrário, ela poderia me trazer bem-estar e eu comecei a encarar a música de outra forma”, argumentou.
Vida equilibrada
Com a chegada da pandemia, Paula Fernandes paralisou os seus shows, e em conversa com a Jovem Pan, ela destacou que pretende seguir uma vida mais equilibrada após toda a situação atual.
“Eu cheguei a fazer dois shows em um dia só. Fiz 220 apresentações em 2011. Isso é humanamente impossível, então, para mim, a palavra sucesso hoje não é uma agenda lotada. Sucesso, para mim, é ter uma vida equilibrada, com um show impecável para os meus fãs”, iniciou ela.
Ao concluir, ela revelou que precisa voltar a trabalhar o quanto antes. “Tudo tem seus prós e contras, eu não me arrependo de absolutamente nada. Mas acredito que a pandemia aguçou mais a minha vontade de equilibrar vida pessoal com profissional. Sei que os shows em breve vão aparecer, as coisas devem voltar ao normal. Eu preciso e quero voltar a trabalhar, não só por mim, mas por uma equipe inteira que vive do meu trabalho. Mas quero voltar com equilíbrio para ter mais qualidade de vida”, argumentou.
Infelicidade
Em conversa com o jornalista Léo Dias, a sertaneja já havia comentado sobre a fama de antipática. Segundo ela, não era bem assim a situação, já que se tratava de uma infelicidade interior.
“Eu fui me despindo dos medos e complexos que eu tinha, e assim a música foi ficando um pouco mais leve também. E a minha questão como pessoa, de convívio social, mudou completamente. Quanto mais bem resolvida, mais feliz eu fui ficando. Então, eu até chego a uma conclusão de que, quando as pessoas falam que eu era antipática, eu não era antipática, eu era infeliz”, falou ela.
Confira:
Formado em Jornalismo pela Faculdade das Américas (FAM), já apresentou programa de entretenimento relacionado ao mundo dos famosos e entrevistou artistas do meio.
