Paulo Vieira expõe ataques racistas e promete tomar atitude

Paulo Vieira
Paulo Vieira expõe racismo nas redes sociais (Imagem: Reprodução / TV Globo)

O humorista Paulo Vieira expôs na noite desta quarta-feira (28), diversos ataques racistas que sofreu nas redes sociais após fazer piadas com o público que apoia o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo ele, os xingamentos e ameaças começaram após a brincadeira e o global não ficou com medo, resolveu expor o perfil das pessoas que estavam o chamando de macaco e outras palavras mais pesadas.

“São centenas de comentários assim. Fora as ligações pra mim, pra minha equipe, minha família. E eu tô bem, tá? Sei que isso é só reação ao poder incontestável do humor. Tô forte e cada vez mais certo do meu papel”, escreveu.

Entre uma das mensagens, um usuário resolveu não só ser racista, mas também homofóbico e desejou que o apresentador morresse igual a vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018 na época das eleições para a presidência. “Bicha preta, vai tomar no c*. Você tinha que morrer igual a Marielle”, escreveu.

O humorista ainda pediu para que os internautas que vissem qualquer comentário preconceituoso mandassem para ele. “Podem printar e me mandar os casos mais absurdos que o que eu tenho é advogado”, escreveu.

Racismo do além

Ao contrário do racismo sofrido nas redes sociais, Paulo Vieira comentou de forma divertida um “racismo do além” que sofreu durante a gravação do programa “Avisa Lá Que Eu Vou”, exibido no GNT.

Segundo o apresentador, ele esteve recentemente em Minas Gerais para entrevistar os Caça-Fantasmas Mineiros para a segunda temporada do programa. Entre uma conversa e outra, resolveu ir à um casarão antigo colonial e um fantasma os recebeu.

O fantasma do coronel apareceu e e começou a dialogar com Paulo Vieira, para a surpresa do global. Em um determinado momento, o humorista questionou o motivo de não conseguir conversar direito com ele e acabou descobrindo que era por racismo. “Eu não acredito que estou sofrendo racismo do além”, brincou.

Por fim, após conversar com ele, Paulo ainda dialogou com outra mulher fantasma e que tinha medo dele. “Hoje comprovamos que o fantasma da escravidão continua a rondar esse país”, finalizou.