Atualmente no ar com seu personagem Calixto, na reprise de O Cravo e a Rosa, o ator Pedro Paulo Rangel, de 73 anos, desabafou sobre a doença crônica que ele descobriu em 2002 e que já faz parte de sua vida há 20 anos. Na ocasião, o artista tem DPOC, uma doença pulmonar obstrutiva crônica, causada pelo uso de cigarro.
Apesar de tomar remédios, fazer fisioterapia e sentir falta de ar quando anda muito, o ator contou que isso não atrapalha em nada na sua vida profissional. Diante disso, o veterano desmentiu alguns boatos que diziam que ele estava sem trabalhar por conta da doença crônica.
“Vi notícias de que estou doente, que parei de trabalhar. Eu queria desmentir isso. Na verdade, tenho uma doença crônica, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), causada pelo cigarro. Isso absolutamente não me impede de trabalhar. Eu tomo remédios, tenho uma rotina. Faço fisioterapia. Eu só não posso andar muitos metros, não consigo, me dá falta de ar. Mas no palco eu ando perfeitamente.”, garantiu o ator.
Pedro Paulo Rangel explica que se adaptou para conseguir levar uma vida “normal”. “Nas ruas uso uma scooter. É a maneira que tenho para sair de casa e me locomover. Não quero andar e parar a cada cem metros para respirar. Não sou um inválido que está na cama. Foi muito chato quando li isso. É desagradável.”, lamentou ele, se referindo as notícias inverídicas sobre seu estado de saúde.
O ator conta que, apesar de ter parado de fumar em 1998, quando descobriu a doença já era tarde demais. “Ela não dá sinais, é uma doença traiçoeira. Quando aparece, babau. Não tem cura, é irreversível e progressiva. Eu já tinha parado de fumar, mas o mal estava feito. E eu sou um ex-fumante radical. Não posso ver alguém com cigarro na minha frente. Eu falo: “Não faça isso, olha a minha situação. Fumar é um vício terrível.”, destacou o famoso.
Não pretende voltar às novelas
Em breve, Pedro Paulo Rangel estará de volta em uma trama inédita na série “200 anos”, da TV Cultura, no papel de um bibliotecário. O ator conta que não pretende voltar a fazer novelas e atualmente vem priorizando projetos mais curtos.
“Não quero fazer. É muito longa. Já que não tenho mais contrato fixo, prefiro projetos menores. Novela é desgastante. Agora posso, graças a Deus, escolher o que fazer. Quero participações, séries… É melhor do que ficar nove meses ou até mais num mesmo trabalho. Quero ter menos tempo trabalhando e mais tempo para mim.”, explicou ele.
Graduado em Comunicação Social, um mineiro que adora escrever sobre assuntos relacionados ao entretenimento e redes sociais em geral.
