Perigos que ninguém fala sobre usar cílios postiços

Cílios postiços
Cílios postiços (Foto: Reprodução/Freepik)

Muitas mulheres tem o sonho de colocar cílios postiços. Afinal, eles são lindos e dão um up no nosso look. Portanto, o que muita gente não sabe é que esse item de beleza pode trazer muitos perigos e consequências graves para os seus olhos e rosto.

Os riscos não são tão falados, deixando muita gente sem saber dos perigos dos cílios artificiais. Por isso, é bom ficar atenta a estes problemas que você pode desenvolver ao tentar ficar mais bonita.

Pele ao redor dos olhos irritada e lesões na córnea

Se você usa cílios postiços com frequência e não os limpa corretamente, pode acabar gerando problemas mais graves. Irritação da pele ao redor dos olhos e lesões na córnea são alguns deles.

A lesão pode acontecer como consequência de uma ferida direta no olho ou de uma infecção bacteriana, fúngica ou viral, que podem ser causadas pelos cílios postiços. Todo cuidado é pouco!

Desenvolvimento de alergias

Usar cílios postiços com frequência pode fazer com que você desenvolva algumas alergias devido à exposição repetida dos materiais, como o látex no adesivo.

O resultado é uma porção de problemas, como coceira, inflamação, descamação da pele ao redor dos olhos, e até vermelhidão, causando alergias. Evite os cílios postiços.

Queda dos cílios

Outro grave perigo é a queda dos seus cílios naturais. É que ao remover os postiços, eles vêm junto com o adesivo. Além disso, seus cílios naturais se enfraquecem, levando à queda. Se isso acontecer, será bem difícil fazer com que cresçam de novo.

A oftalmologista do Hospital das Clínicas da FMRP-USP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo), Patrícia Akaishi, recomenda que a pessoa vá imediatamente lavar os olhos com soro fisiológico caso sinta qualquer incômodo.

“Ao perceber qualquer incômodo após a aplicação dos cílios, a primeira conduta é lavar o local com soro fisiológico, para eliminar possíveis contaminantes que tenham atingido o olho”, falou Akaishi, para o BBC News Brasil.