A Polícia Civil do Rio de Janeiro finalizou a investigação da morte de MC Kevin, que faleceu no dia 16 de maio de 2021, após cair do 5º andar de um hotel na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade. Segundo informações do G1, o delegado Leandro Gontijo, da 16ª DP, concluiu que não houve indícios de brigas, ações violentas ou qualquer tipo de crime no caso.
De acordo com a polícia, o que causou a queda de MC Kevin foi o fato dele tentar sair do quarto pulando a janela para acessar o andar inferior. “Foi um fato trágico, porém atípico. E sem previsão legal para os investigados”, declarou o delegado responsável pelo caso.
Ainda de acordo com informações do G1, na quarta-feira (10), a modelo Bianca Dominguez, que estava no quarto com Kevin, prestou um novo depoimento, mas não acrescentou nenhuma informação nova ao episódio e nem caiu em contradição. Ao sair da delegacia, a acompanhante declarou:
“Não houve mudança de versão. Tive minha vida afetada, minha vida exposta. Tive que parar minha faculdade, minha família foi exposta. É normal a pessoa ficar com a mente um pouco danificada, mas nunca menti. Eu nunca mudei de versão.Falei as mesmas coisas de agosto”, afirmou ela, sobre o uso de substâncias ilícitas no dia em que MC Kevin morreu.
Relembre o caso de MC Kevin
A trágica morte de MC Kevin ocorreu no dia 16 de maio deste ano. Na ocasião, o funkeiro caiu do 5º andar de um quarto de hotel na Barra da Tijuca, onde estava acompanhado da modelo Bianca Dominguez e do amigo, MC VK.
O encontro, ocorreu após Kevin ter um desentendimento com a esposa, Deolane Bezerra, que também estava no hotel, mas em outro andar. O MC foi para praia da Barra da Tijuca, onde consumiu bebida e outras drogas ilícitas. Lá, ele conheceu Bianca Dominguez, a quem convidou para ir até o seu quarto.
De acordo com depoimentos dos envolvidos na ação à polícia, ao achar que Deolane estava indo até o seu quarto e que poderia flagrá-lo com Bianca, Kevin pulou a janela para tentar acessar o andar de baixo, mas acabou caindo e, consequentemente, morrendo.
“Nós temos que destacar que todos os depoimentos relatam um consumo excessivo de álcool e substâncias entorpecentes, drogas ilícitas. Profundamente assustado, preocupado em ser surpreendido durante uma infidelidade conjugal pela sua companheira, ele se apavorou e tentou passar para o andar inferior quando escorregou, caiu e, infelizmente, morreu”, afirmou o diretor da Polícia Civil no Rio, Antenor Júnior, em reportagem ao ‘Fantástico’.
Graduado em Comunicação Social, um mineiro que adora escrever sobre assuntos relacionados ao entretenimento e redes sociais em geral.
