É bom ficar em alerta! Devido à facilidade de fazer ou receber um pagamento, o Pix se popularizou muito rápido, sendo uma das ferramentas mais usadas para se fazer transferências bancárias.
Portanto, esse sistema também chamou a atenção de cybercriminosos, que criaram um vírus apelidado de BrasDex, descoberto por pesquisadores de cibersegurança no ano passado.
BrasDex entra no smartphone do usuário e altera o destinatário e valor
O BrasDex nada mais é do que um malware criado para prejudicar os dispositivos móveis, no caso, celulares com sistema Android. O software entra no smartphone assim que o usuário clica em links ou mensagens suspeitas, conseguindo interceptar transações via Pix.
“O malware não está no aplicativo do banco ou no ambiente do Pix, ele se instala no smartphone e cria uma máscara. Você acha que está fazendo um Pix para um parente, por exemplo, mas por trás da tela o cibercriminoso consegue mudar o destinatário e o valor”, disse o especialista em cibersegurança e sócio da Daryus Consultoria, Cláudio Dodt.
Já o diretor geral do AllowMe, plataforma que evita fraudes e protege identidades digitais, destacou que o vírus tem foco em bancos brasileiros. Gustavo Monteiro afirmou ainda que o movimento só tende a crescer por aqui.
“Os criminosos sempre usam da engenharia social, abusando um pouco da inexperiência do usuário, para infectar o dispositivo. Ao invés de ele tentar invadir ou hackear um banco, ele acaba optando pelo elo mais fraco”, destacou.
O avanço da tecnologia também tem sido um aliado para os golpistas, que está usando até o ChatGPT para aprimorar os golpes. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) disse que os aplicativos dos bancos tem bastante segurança em todas as etapas.
Inclusive, o órgão destacou que não há registro de violação da segurança desses aplicativos, os quais contam com o que existe de mais moderno no mundo para tal assunto.
A federação recomenda ainda que os clientes descartem mensagens enviadas supostamente por bancos que solicitam que seja feita a instalação de aplicativos ou manutenções.
Karla é jornalista formada desde 2017, mas trabalha com entretenimento desde 2014. Tem 28 anos, mora em São Paulo capital e adora estar antenada nas redes sociais. Pode ser encontrada como @fannykyta no Instagram.