Príncipe Harry desabafa sobre assédio que sofre pelo casamento com Meghan Markle

Príncipe Harry e Meghan Markle (Imagem: Reprodução / Instagram)

Segundo o príncipe Harry, duque de Sussex, há uma “narrativa falsa” envolta do interesse público sobre seu casamento com a americana Meghan Markle. A união dos dois foi oficializada em 2018. Após o nascimento do filho Archie, em 2019, o casal trocou o Reino Unido pela América do Norte.

A mudança foi provocada, sobretudo, por um período conturbado, alimentado pelas capas dos tablóides ingleses que expunham a péssima relação entre Meghan e Kate Middleton, esposa de William, bem como de Harry e do restante do establishment real. 

Em entrevista à Fast Company, o filho de Diana atribuiu à internet uma parte considerável do assédio que sua família enfrenta: “Fiquei realmente surpreso ao testemunhar como minha história foi contada de uma maneira, a história de minha esposa foi contada de uma maneira e, em seguida, nossa união provocou algo que tornou a narrativa dessa história muito diferente”, disse ele.

“Essa narrativa falsa se tornou a nave-mãe de todo o assédio. Nem teria começado se nossa história tivesse sido contada com verdade”. 

Desde que se mudou para o Canadá, o casal toca empreendimentos no setor privado, embora Meghan ainda não tenha regressado a sua antiga carreira de atriz, em 2020 os dois assinaram um contrato multimilionário com a Netflix para produção de filmes, séries e documentários.

Todavia, o ressentimento online que enfrentam foi o bastante para que decidissem abandonar as redes sociais. Segundo o Times, de Londres, fontes ligadas ao casal afirmam que eles não tem planos de regressar ao mundo online. A página oficial @Sussexroyal contém uma última postagem datada de março de 2020, na qual o casal se despede. 

Procura de ajuda

Em sua entrevista Harry ainda falou sobre Meghan terem buscado especialistas para lidar com o assédio online: “O que acontece online não permanece online, espalha-se por toda parte, como um incêndio: em nossas casas e locais de trabalho, nas ruas, em nossas mentes”, diz ele.

“Eu sei o suficiente para saber que certamente não sei tudo, especialmente quando se trata de tecnologia. Mas quando você vê isso como uma questão humanitária, então você vê a disseminação da desinformação como exigindo uma resposta humanitária. É por isso que minha esposa e eu passamos grande parte de 2020 consultand”, completou.