Produtor de álbum diz que precisou corrigir vocais desafinados do RBD

RBD (Reprodução)

Separado há pouco mais de uma década, o grupo mexicano RBD voltou a ser assunto nos últimos tempos com as notícias de que faria uma apresentação online junto. Mesmo sendo ainda muito amigos, os atores-cantores do conjunto tinham descartado no passado se reunir novamente, visto que cada um, tinha seguido diferentes vertentes artísticas. Mas agora com o reencontro estão surgindo algumas curiosidades sobre os astros, e uma delas veio diretamente do produtor do primeiro álbum, o compositor italiano Max di Carlo.

Em entrevista ao G1, ele contou que foi chamado para fazer o álbum, e tinha alguns problemas para resolver, já que eles estavam inseridos no contexto da novela Rebelde, mas era necessário que as músicas fossem maiores que a trama, além de revelar que os cantores eram bastante desafinados. “No começo, tudo foi meio caótico, muito complicado. Eram muitas pessoas diferentes e cada uma tinha sua própria opinião. Mas eu era o cara que criava as músicas. Outro problema é que eles não eram tão bons no começo, porque eles eram jovens, né? Eles não tinham experiência mesmo. Depois de meses de trabalho, tentando terminar as músicas, corrigir vocais desafinados, no fim saímos com um produto, com um álbum”, contou.

O produtor explica que sua estratégia para o grupo era criar músicas com influências de rock que não tinham nada a ver com o que a música latina se parecia naquele momento. “Compus algumas músicas mais rock, com um conceito um pouco diferente no meu estúdio. A primeira música, claro, foi ‘Rebelde’.” Os arranjos tinham mais violão, guitarra, baixo, bateria… Eu tenho certeza que uma parte do sucesso do RBD foi por ele ser latino, mas ser bem diferente do que era a música latina. Eu sou principalmente um guitarrista, meu instrumento favorito é o violão. Tudo o que você ouve no álbum, a maioria sou eu tocando”, disse ele que além de produzir o primeiro álbum, Rebelde (2004), ainda teve colaboração no álbum seguinte, Nuestro Amor (2005).