Rafa Kalimann revela tensão ao relembrar trabalho como modelo

Rafa Kalimann desabafou sobre pressão estética (Imagem: Reprodução/Instagram)

Nem tudo foram flores na vida de Rafa Kalimann. A prova disso é que, em conversa ao podcast Vaca Cast, a ex-de Rodolffo disse que sofreu pressão estética na época que chegou em São Paulo para trabalhar como modelo em grandes agências.

Ainda de acordo com ela, a situação era tão traumatizante que precisou recorrer à sessões de terapia para tentar lidar com o problema constante.

“Eu chegava na agência e eles estavam com a fita métrica na mão, hoje vejo isso e acho um absurdo. Eles mediam seu quadril todos os dias para saber se você emagreceu de ontem para hoje, para ver se realmente pode te enviar para um casting, porque se tiver um centímetro a mais não dá”, revelou.

Ao falar sobre a saúde mental, ela admitiu ter demorado um bom tempo para ficar bem e reconquistar a própria autoestima. 

“Eu demorei muito para conseguir me reconciliar com o que sou, com o meu corpo, me sentir confortável com ele, me sentir amiga dele de novo. Foram muitos anos de terapia”, argumentou.

Juma

Em conversa com os seguidores no Twitter, Rafa Kalimann abriu o jogo sobre ter sido reprovada nos testes para viver Juma no remake de Pantanal. De acordo com ela, isso nunca aconteceu. Além disso, ela elogiou Alanis Guillen, que segundo ela, segue arrasando na pele da protagonista da trama das 21h da Globo.

“Pessoal temos algo pra pontuar. De fato, sigo estudando muito e me preparando para os testes e para futuramente atuar (que é um grande desejo e isso demanda muito) mas eu nunca fiz teste para a personagem Juma, conforme publicaram. Aliás, acho que nem tenho o physique du rôle. Mas voltando à questão da Juma, não é real! Inclusive Alanis tá brilhandooo. Achei importante falar isso com vocês que merecem informações verdadeiras”, esclareceu ela.

Aconselhou

Com muitas seguidoras que se inspiram em seu estilo e empoderamento, Rafa fez questão de tirar um tempo para deixar um conselho sobre aceitação e valorização de todos os tipos de corpos.

“Com muita dor e com muita luta precisamos comemorar (mesmo que bem menos do que precisa ser para termos um cenário digno), mas estamos evoluindo. Comentários sobre o corpo da mulher, padrões, pesos, medidas como se fossemos um produto carnal. E não somos. Quantas vezes nos sentimos inseguras por nos comparamos desnecessariamente com outra mulher ou por ouvirmos de um parceiro que não estamos dentro das expectativas dele? Víamos em programas de TV, por exemplo, e antes eram vistos de forma ‘natural’, ‘engraçada’, era como se fosse normal. Mas nunca foi”, apontou ela.

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