Rainer Cadete está roubando a cena nos episódios da segunda temporada de Verdades Secretas. Em conversa com o Gshow, ele falou que sempre conversa com o filho Pietro, sobre as cenas quentes do personagem Visky na trama de Walcyr Carrasco.
“Meu relacionamento com Pietro é especial desde que ele nasceu. Agora ele está com 14 anos e os hormônios estão em ebulição. Tem vários questionamentos novos e o diálogo é a base de tudo na vida. Sempre tive na minha cabeça que a medida que ele fosse tendo dúvidas, eu não mentiria e nem omitiria. Lá em casa é assim”, revelou ele.
Na sequência, o artista disse que o adolescente ainda não assistiu a novela, mas sempre comenta sobre o sucesso do personagem entre os amigos. “Ele começou a fazer teatro e vem com debates mais profundos. E o Visky é um tema. Ele não assistiu as ‘Verdades Secretas 1’ nem assiste a 2. Agora ele ouve falar muito do Visky entre os amiguinhos dele. Existe um interesse muito grande do jovem em falar sobre erotismo e o que é a sexualidade. Falo sobre esses temas abertamente. Acho importante não termos esses tabus que tínhamos quando criança. Não precisa mais. Chega de hipocrisia né, Brasil?”, refletiu o global.
Sexualidade fluída
Em conversa com a revista Quem, Rainer Cadete falou sobre Visky, e disse que assim como o personagem, enxerga a sua sexualidade de maneira fluída. Além do mais, ele explicou de forma detalhada a sua visão sobre a forma de sentir prazer.
“Na primeira temporada, o Visky já se dizia gay convicto, durante a temporada inteira ele só se relacionou sexualmente com a Lurdeca, uma mulher. Então é isso: a sexualidade é mais complexa do que podemos imaginar, ela é surpreendente. Quando você acha que tem uma preferência, um jeito específico de chegar ao orgasmo, a sexualidade mostra que isso pode mudar, que isso é relativo“, começou.
O muso continuou e ainda disse que o amor pode surgir em qualquer lugar. “Enxergo a sexualidade dessa maneira. Mas sem hipocrisia e caretice podemos observar que nossa sexualidade não é algo concreto, que emolduramos e botamos na parede ou uma plaquinha que penduramos no pescoço. Ela flui, o amor pode surgir em qualquer lugar. Desde que seja amor, não faça mal a ninguém e não falte com o respeito também. O amor é livre, ele vai para onde ele quer. E a série fala um pouco disso, sobre esses impulsos, esse amor livre, sobre fluidez sexual”, desabafou.
Formado em Jornalismo pela Faculdade das Américas (FAM), já apresentou programa de entretenimento relacionado ao mundo dos famosos e entrevistou artistas do meio.