Rainer Cadete relembra início da carreira e conta algo inusitado

Rainer Cadete (Foto: Reprodução/Instagram)
Rainer Cadete comentou sobre início da carreira (Foto: Reprodução/Instagram)

Depois de arrasar na segunda temporada de Verdades Secretas, Rainer Cadete bateu um papo com a revista Mensch, e comentou sobre alguns conselhos inusitados que recebeu no início da carreira. De acordo com o próprio, algumas pessoas lhe incentivaram a ser ‘mais homem’.

“Eu era um ator com menos experiência, tinha muito mais dúvidas se eu ia me estabelecer no mercado, ou não. Tinha muitas pessoas falando que eu deveria ser mais viril, que eu tinha que ser mais homem de acordo com os padrões. Que eu tinha de ser um galã, que eu tinha de ser isso e aquilo. E eu não me sentia nada daquilo, né? E eu acho que foi isso que aconteceu”, iniciou.

Na sequência, ele revelou ter sofrido com inseguranças sobre conseguir se destacar como ator; “De lá pra cá, o que eu fiz foi, trabalhei bastante. Foquei no que meu coração mandava. Sonhei muito e realizei grande parte dos meus sonhos. Tive muitos momentos de dificuldade. Tive muita dúvida do que eu ia conseguir no mercado, ou não”, afirmou.

Deu força

Em um outro trecho da conversa, Rainer Cadete contou que viver Visky, lhe deu mais força para falar sobre a sexualidade. Direto e reto, ele disse que sempre percebeu que conseguia se apaixonar por pessoas, independente do sexo delas.

“Eu sempre sentia a minha sexualidade como fluida, eu sempre achei que eu poderia me apaixonar por pessoas independentemente do sexo – eu poderia me apaixonar por homens ou por mulheres. E Visky veio, sim, me dar uma força para falar sobre isso, mas eu sempre me senti dessa maneira… E deu vontade de falar sobre isso também como pessoa física”, desabafou.

Prosseguindo com o assunto, o bonitão começou a se questionar sobre falar de algo tão natural. “Porque eu sempre achei que minha arte fosse o suficiente, ela falava por si só. As pessoas perguntaram tanto, tanto, sobre a minha sexualidade que eu falei “por que não falar, sabe?”. Qual seria o problema? Medo de retaliação, de estigmatizarão? Não eu acho que a questão de falar vai mostra e abrir o debate, fazer pessoas que se sentem como eu sentirem também com o direito de viver”, argumentou.

Homenagem

Vale destacar que nas últimas semanas, Cadete fez questão de escrever uma belíssima homenagem ao escritor Walcyr Carrasco. No texto, ele elogiou a critiatividade do global.

“Hoje é aniversário daquele que, pra mim, é um dos maiores nomes da arte brasileira, o Rei Midas. Seu poder de criar, recriar, colocar tanta vida e autenticidade nas suas obras é o que mais me encanta. Você é genial, Walcyr. Mas não só genial, como também é generoso o suficiente por abrir e dividir conosco a sua visão tão ampla, criativa e vívida sobre o mundo”, afirmou.