Reynaldo Gianecchini relembra perda terrível: “Nos meus braços”

Reynaldo Gianecchini durante participação no Faustão na Band (Foto: Reprodução/Band)
Reynaldo Gianecchini durante participação no Faustão na Band (Foto: Reprodução/Band)

Reynaldo Gianecchini relembrou a morte do pai durante participação no Faustão na Band. O ex-ator global relatou o momento difícil de sua vida com a doença do patriarca, que morreu em seus braços.

O pai de Gianecchini lutou contra um tipo de câncer raro, o linfoma não-Hodgkin de células T. Durante o programa de Fausto Silva, ele contou como foi essa fase de sua vida, com a perda de seu progenitor há dez anos.

Meu pai morreu nos meus braços. Foi uma experiência muito linda na minha vida. Eu entendi o processo dele que estava acabando. Na vida, a gente tem que aceitar o que ela propõe. Tem uma ordem do universo que a gente não entende ainda”, disse.

O ator então falou do aprendizado que teve com a situação. Descobri quem eu era. As coisas ficam mais fáceis porque as respostas estão todas dentro da gente”, afirmou ele.

“Minha mãe me ensinou muito sobre a fé, e foi o momento de colocar em prática. Cada dia da minha vida foi num lugar de gratidão, descoberta, e foi me movendo e alimentando, eu estava tão seguro que eu dava segurança para as pessoas”, declarou.

Reynaldo Gianecchini e a carreira na Globo

Atualmente fora da Globo após anos sendo contratado fixo da emissora, Gianecchini está na Netflix. No streaming, ele estará na segunda temporada da série Bom Dia, Verônica. Em entrevista à revista Veja, o artista abriu o jogo sobre sua trajetória.

“Sou privilegiado, não tive problemas financeiros. Percebi que eu era desconectado da sociedade. Comecei a doar o meu salário. Eu fiquei mais empático e aprendi sobre política e questões sociais, como o racismo”, contou.

Além disso, Gianecchini lembrou de uma regra que os artistas da Globo tinham que seguir. Todos eram proibidos de comentar política. No entanto, o ator afirmou que precisou começar a se posicionar por conta dos atos do governo de Jair Bolsonaro.

“Na Globo, a regra era não falar de política. E eu entendo. Mas chegou uma hora em que precisei me posicionar”, declarou ele, que detonou o presidente.

“O governo Bolsonaro é inegavelmente uma tragédia. Áreas fundamentais para o crescimento de uma nação estão jogadas às traças. Sou filho de professores, uma profissão que amo, e me dói ver como a educação do país está. Isso sem falar do setor cultural. O streaming salvou o cinema brasileiro do Bolsonaro”, disse.