Ricky Martin perde seguidores após postar foto com o marido

Ricky Martin
Ricky Martin (Foto: Reprodução/Instagram)

Ricky Martin usou suas redes sociais na última segunda-feira (28), para falar sobre os ataques homofóbicos que estava recebendo após compartilhar uma foto com o marido, o pintor Jwan Yosef, na semana passada. Segundo o cantor, além das mensagens de ódio, ele também chegou a perder muitos seguidores no Instagram.

“Há uma semana publiquei uma foto com meu esposo para uma edição especial da revista CAP 74024. Para ambos foi uma experiência maravilhosa e uma maneira de celebrar nosso orgulho. O que não esperava, sobretudo depois de todo o trabalho que tem sido feito durante tantos anos, é que um grande número de pessoas decidiram deixar de nos seguir ou comentar de maneira desdenhosa”, iniciou o artista.

Rick Martin explicou que, sua preocupação não está na quantidade de seguidores que perdeu, mas sim no pensamento que há por trás da mente dessas pessoas que pararam de segui-lo.

“Claro, não é o número de seguidores que me preocupa. É a mensagem por trás de sua decisão que me causou o mesmo sentimento que eu tinha anos atrás, antes de compartilhar publicamente sobre minha orientação sexual. Esse mesmo medo que me paralisou, me atormentou e não me deixou ser.”, recordou.

Ricky Martin diz que o medo se tornou sua força

Apesar dos ataques, o cantor disse que aprendeu a lidar com o medo que, por muito tempo esteve presente em sua vida. Ricky destaca que hoje, esse sentimento negativo, acabou se tornando uma força para lutar ainda mais em benefício da causa LGBTQIA+.

“Hoje eu vejo as fotos e me sinto cheio de paz porque posso comemorar como elas merecem. Sou capaz de comemorar a mim mesmo, como sou, não importa o que digam. E o medo de que acabei de falar não me impede mais. Pelo contrário: me dá muito mais força e me impulsiona a continuar a trabalhar pelo bem-estar de milhões de pessoas que sofrem todos os dias pela falta de acolhimento ”, continuou.

Ao final do texto, o artista porto-riquenho declarou seu apoio às outras pessoas que assim como ele, ainda são vítimas do preconceito e da falta de respeito.

“O máximo que desejo nesta vida é que todos possamos nos sentir livres, orgulhosos de nós mesmos. E ser felizes, amados, respeitados e aceitos. Que possamos nos expressar como nascemos sem retaliação ou sem sermos punidos. Não é justo continuar perdendo vidas preciosas por causa do preconceito e da falta de educação. A todos aqueles que se sentem perdidos ou desvalorizados por serem quem são e querem ser, vocês não estão sozinhos. Há uma grande comunidade esperando por vocês de braços abertos”, completou.