Sam Smith revelou que quer ser mãe até os 35 anos. O artista que prefere pronomes femininos por não se considerar gênero binário contou em entrevista que mesmo que a busca por um grande amor seja algo exaustivo, ela tem como meta ter um filho até o ano de 2027.
Sam, que tem 28 anos, se abriu sobre o desejo de começar sua própria família. Ele admite que a luta para encontrar um namorado é real, e brincou que alguém especial está longe de aparecer em Londres, onde vive atualmente.,
Ele disse que ter filho é um plano para futuro, em uma entrevista com Zane Loew, da Apple Music. “Eu quero filho. Eu quero tudo, quero mais que tudo ter filhos”, começou. “Quero estar com as crianças, e quero vê-las crescer e estar com elas todos os dias. Eu quero ser mamãe. Definitivamente vou fazer isso em algum momento, ainda tenho mais um pouco de ambição antes. Eu tento acalmar [o instinto materno] o tempo todo, porque eu ainda gostaria de cantar para as pessoas e fazer este trabalho. É uma sensação incrível”.
Idealmente, Sam quer fazer isso com alguém ao seu lado. O vencedor do Oscar acrescentou: “Eu vou trabalhar duro até lá e espero encontrar um namorado – mas eles estão absolutamente longe de ser encontrados em Londres. Eu tenho procurado em todo o lugar. Honestamente, estou na linha de frente há três anos e é cansativo.”
Sam passou a falar sobre sair como não-binário – e a luta que é necessária para que as pessoas respeitem sua identidade. “O que eu aprendi é que as pessoas não gostam de estar erradas, e quando as pessoas estragam um pronome ou algo assim, elas realmente não gostam. Isso meio que estraga conversas, arruína momentos. É muito difícil. Então eu tive que entrar em mim mesmo e tentar lidar com isso de uma maneira muito gentil e apenas saber que todo mundo está trabalhando nisso. Vai levar tempo. Estamos mudando uma linguagem aqui”.
O cantor já disse antes que preferia passar a quarentena curtindo sua estatueta do Oscar do que fazendo lives como outros artistas. “Normalmente, eu a mantenho em segurança, mas desde que estou em casa, a deixo para fora. Penso que estou aqui, posso protegê-la. Sempre que estou em turnê, guardo [a estatueta], porque você não pode comprar outra se for roubada ou algo assim”, disse ele contando ainda que não via a hora de o isolamento acabar para se jogar em um bar gay, e comer fast food.
Comunicólogo balzaquiano, paulistano, e com experiência vasta nesse mundo virtual. Adorador de séries, filmes, quadrinhos, e tudo o que envolve a cultura pop.
