Samuel Rosa fala sobre o fim da banda Skank e revela novos planos

Samuel Rosa
Samuel Rosa (Foto: Reprodução/Instagram)

Samuel Rosa, vocalista do Skank, comentou em conversa com o jornalista Diego Bargas, da revista Quem, sobre o fim da banda e os novos planos para sua carreira musical. Segundo o cantor, após o fim da turnê de despedida que o grupo realiza pelo Brasil, ele pretende continuar na estrada, mas sozinho.

“Quero produzir coisas novas, estou animado, e pode ser até que o Skank produza algo novo. Não vamos parar de trabalhar porque estamos em um mundo com Paul McCartney, com 80 anos, anunciando turnê. Como somos um pouco mais novos que ele, não podemos descansar, e depois dessa pandemia queremos estar na rua. Eu quero estar na estrada e vamos estar, mas de forma separada. E o legado da banda estará sempre aí.”, afirmou.

Para Samuel Rosa, a banda continuará existindo, já que eles possuem músicas atemporais e que certamente, continuarão sendo ouvidas por fãs e novas gerações.

“Vemos o Skank como um patrimônio. Independentemente de a banda estar na estrada ou não, ela continua existindo enquanto as pessoas escutarem nossas músicas. Enquanto a música do Skank for relevante, ela vai continuar existindo. A música bem feita é relevante por muito tempo. Não é perecível, é atemporal. Isso nos deixa bastante animados. O Skank existe mesmo sem estar na estrada, estarmos juntos vira quase um detalhe.”, declarou.

Turnê de despedida

O fim do Skank foi anunciado pelos integrantes Samuel Rosa, Henrique Portugal, Lelo Zaneti e Haroldo Ferretti, em 2019. Na época, eles completavam 30 anos da banda e prometeram uma turnê de despedida. No entanto, com a pandemia, os shows precisaram ser adiados e só agora foram retomados.

O artista explica que tem sido emocionante a recepção dos fãs nos shows e destacou que, apesar de terem anunciado o fim da banda, não é algo definitivo.

“Tem sido maravilhosa. A gente sente no público uma tristeza, e uma ponta de esperança de que não seja a cartada final do Skank, e se for um término, que seja temporário, apenas o fim de um ciclo, e isso pode acontecer, eu deixo bem claro nas entrevistas que não é um fim definitivo, nada impede que a gente se reúna.”, explicou.

“Mas também pode ser que a gente não se reúna, temos as duas possibilidades. Então há essa tristeza, mas também a ânsia de aproveitar, de se deleitar com uma banda que ficou na ativa por 30 anos.Não tivemos nenhum período de ostracismo, nenhuma baixa. A gente teve a sorte de estar sempre atuante, em plena atividade, sempre fazendo show. Estamos em turnê há 30 anos.E que venham os próximos projetos porque não estamos pendurando a chuteira, cada um vai trilhar um caminho solo, porque antes de Skank somos indivíduos, e acredito no potencial de cada um separado, assim como sempre acreditei na banda.”, afirmou Samuel Rosa.