Sheila Mello conta como se inscreveu no concurso Loira do Tchan

Sheila Mello (Foto: Reprodução/ Instagram)
Sheila Mello comentou sobre concurso do ‘É O Tchan’ (Foto: Reprodução/ Instagram)

Conhecida por ter dançado no grupo de axé ‘É O Tchan’, a bailarina Sheila Mello que venceu a competição feita no Domingão do Faustão há mais de vinte anos, contou detalhes sobre o concurso. Na ocasião, ela disse que na época, um ex-namorado pagou a inscrição para concorrer à vaga.

“Teve patrocínio do ex-namorado. Eu trabalhava numa boate em São Paulo, já tinha ido para a Bahia dançar, estava na quebradeira, como a gente brinca. O Tchan já era bombado naquela época, todo mundo que via o concurso falava para eu me inscrever. Mas eu não tinha o dinheiro da inscrição, R$ 50 na época. Era bem dura”, contou a gata, em conversa ao podcast ‘1,89’.

Segundo a própria, que quando venceu tinha 19 anos, o namoro acabou logo em seguida. “Claro que ganhar um concurso aos 19 anos mexe com a cabeça, olhava para a banca e tinha cinco capas de revista ao mesmo tempo com meu rosto. Mas graças a Deus a minha essência é a mesma. Tanto que mesmo depois da poeira ter baixado, continuo com as mesmas amizades. Minha base é a minha família. Minha mãe, por exemplo, sempre dizia: ‘Lá fora você pode ser loira do Tchan, mas aqui em casa é minha filha. Desce daí”, disse ela.

Ao concluir, a famosa demonstrou orgulho de sua trajetória no grupo. “Vou carregar eternamente esse título com muita honra. Mas me divirto quando as pessoas passam por mim e cantam: ‘A nova loira do Tchan…’. Obrigada pelo ‘nova’, porque dessa idade já passei um tempinho”, revelou.

Não gostou

Depois de ler de uma seguidora que estava muito velha para dançar, Sheila Mello participou do programa ‘Encontro’, e disse que sempre foi ligada àa dança, e que nunca pretende deixá-la de lado.

“A dança sempre esteve presente em minha vida, desde pequena, foi como me construí pessoalmente e profissionalmente. Para mim, é algo sagrado, independentemente da idade. As críticas que recebi não me magoaram, mas me levaram a propor uma reflexão. O problema não está comigo. O palco me dá força. Está separado dessa questão de sensualidade, da sexualidade. Quando eu respondi [os comentários], queria que as pessoas contribuíssem [com esse diálogo], porque não é um problema meu, é um problema coletivo. Não tenho problemas com o meu micro. Minha mãe, minha família sempre abençoaram a dança”, desabafou a artista.