O ator Tarcisio Filho, de 56 anos de idade, filho de Tarcísio Meira e Gloria Menezes, concedeu uma entrevista a jornalista Renata Ceribelli, para edição do Fantástico deste domingo (15) e falou sobre a morte do seu pai. Extremamente emocionado, ele fez questão de elevar a simplicidade de Tarcísio Meira, e disse que nunca deixou de expressar os seus sentimentos pelo seu pai.
“Eu não deixei nada pendurado com o meu pai. Sempre terei saudades, a vida toda, mas eu não deixei nada pendurado”, disse ele.
Ainda que seja um momento muito delicado, Tarcísinho como é conhecido, disse o motivo de poder ir a público falar sobre o seu pai: “Eu só quis vir falar porque é um momento muito íntimo, é um momento de dor, é um momento muito pessoal. Mas nós somos acometidos e submersos por uma onda de amor e solidariedade como há muito tempo eu não vejo. Então eu falei assim ‘eu tenho que, de alguma forma, dizer obrigado para as pessoas’, que está sendo muito importante”, falou.
“O pai sempre foi um homem muito simples. Comida que o pai gostava era uma comida simples. Os prazeres do pai eram prazeres simples também”, falou o ator sobre como era o pai. “Eu ouvi muitas vezes ao longo da vida que havia o lado glamuroso da profissão, que levava para um lugar glamuroso, de ator, de grande ator. E que a lida do campo lhe dava uma simplicidade que o trazia de volta para a terra. Estar junto à terra era muito importante para o meu pai”, disse ele.
Comorbidades sérias
O ator ainda abriu o jogo e contou que o seu pai tinha comorbidades sérias, como problemas renais e pulmonares, e que ele sempre recordava o seu pai de todos os cuidados mesmo com as duas doses da vacina: “Ele sabia disso. Minha mãe está bem, graças a Deus, por causa da vacina”, revelou ele.
Notícia a Gloria Menezes
Coube a Tarcísio Filho dar a noticia da morte de seu pai a sua mãe. Questionado de onde ele teria tirado tanta força para dar a triste notícia, ele disse não saber: “A gente não sabe. Realmente, não sei te dizer. Eu sabia que seria uma das missões mais dolorosas da minha vida. Eu me preocupava como ela ia reagir nesse sentido”.
“Ela está frágil. Ela está passando pelo pior momento da vida dela, mas ela está vivendo a intensidade do momento. Ela não se nega a viver aquilo. SE ela tem que chorar ela vai chorar, se ela está quieta e, de repente, tiver de cair no pranto, ela vai cair no pranto. […] Ela não tem barreiras para com os sentimentos dela. Eu acho isso muito bom. Acho que isso a faz bem. Ela não nega a vida”, ressaltou ele sobre a força de sua mãe.
Mineiro de Belo Horizonte, há 2 anos escrevendo para o
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