Thiago Gagliasso diz ter medo de ser confundido com irmão

Bruno e Thiago Gagliasso (Reprodução)
Bruno e Thiago Gagliasso (Reprodução)

O ator Thiago Gagliasso confessou que tem medo de andar na rua e ser confundido com seu irmão, Bruno Gagliasso. O desabafo foi realizado em seu perfil do Instagram neste último domingo (1º), após ele se preparar para ir a um evento pró-Bolsonaro.

Através dos stories, Thiago publicou uma série de vídeos falando sobre como andar de máscara poderia confundir algumas pessoas, já os dois se parecem e  seu irmão é um dos artistas brasileiros abertamente contra o governo do presidente Jair Bolsonaro.

“Brasil joga hoje?”, escreveu ele na legenda de uma foto onde aparecia chegando no protesto que acontecia no Rio de Janeiro a favor do do voto impresso.

“E o medo que eu estou de ser confundido com o Bruno? Assim eu estou a cara do Bruno. Só que se eu for confundido com o Bruno aqui, não vai ser legal pra mim. Várias vezes já me passei pelo meu irmão para me dar bem na vida, mas aqui não vai ser o melhor lugar. Deus não faria isso comigo!, disse.

Briga pública

Desde a eleição de Bolsonaro em 2018 que Thiago vem deixando claro o quanto a política acabou dividindo sua família. Recentemente ele chegou a se definir em uma postagem no Instagram como “ex-irmão de Bruno Gagliasso”.

Na ocasião, o artista fez uma postagem para responder Leandra Leal, que em participação no programa Altas Horas fez duras críticas ao governo de Jair Bolsonaro.

Oi Le, sou eu Thi, ex-irmão do Bruno Gagliasso, adorei sua posição no Altas Horas! Sou teu fã, mas tu já viu a tal da prestação de contas da Rouanet? Sei que com toda sua visibilidade poderia nos ajudar, manda uma mensagem para o Fabio Porchat”, escreveu Thiago.

Em seu discurso, Leandra não poupou os apoiadores do presidente e disse que não é surpresa para ninguém as atitudes do chefe de estado nos últimos anos, já que antes mesmo de ser eleito ele já demonstrava algumas delas.

“Como a gente deixou o Bolsonaro ser eleito presidente? Ele já falava sobre preconceito, ele já destilava o seu ódio, ele já falava sobre homofobia, ele já espalhava fake news. Não foi uma escolha difícil. Quem se permitiu achar que era uma escolha difícil relativizou o preconceito, a homofobia, o racismo. Porque tudo isso estava na fala dele”, iniciou a atriz.

“O desprezo que ele tem pelas pessoas agora, a falta de empatia, [a maneira] como ele imita uma pessoa faltando ar… Ele já tinha isso no seu discurso, ele já tinha isso na sua prática. A gente não pode agora, nas eleições do ano que vem, ficar desatento a isso, achar que não, que isso é piada. Não é piada, preconceito não é piada. É sério.