A cantora Vanessa Jackson foi a convidada de Amanda Françozo no programa De Papo com Amanda Françozo, da TV Aparecida, e falou que pretende se mudar do Brasil, pois seu talento não é valorizado por aqui.
“Estou arrumando a minha documentação e a dos meus filhos para a gente morar lá. Quando eu vou para fora, a diferença é muito grande porque eles me tratam como diva”, disparou ela.
Vanessa ganhou a primeira edição do reality show Fama, da Globo em 2002, mas o sonho não foi tão doce quanto ela imaginava. A artista até conseguiu notoriedade com os especialistas da área, mas nunca se popularizou com o grande público. Durante a entrevista, ela falou sobre sua trajetória que incluiu a participação em bandas, e até mesmo fazendo canto lírico.
A cantora disse que quem descobriu seu talento foi sua mãe, ao vê-la cantar na sala de casa com apenas três anos de idade. Mas ela também tem talentos culinários, motivo pelo qual venceu o programa Duelo de Mães no SBT, em 2016.
Aos 39 anos, ela contou anteriormente que venceu um relacionamento abusivo, e que chegou a apanhar do ex-marido.
“Muitas pessoas ficaram chocadas. Nem sei porque! A lei Maria da Penha está aí há tanto tempo. O feminicídio acontece a cada quantos minutos por dia? Enfim, eu sofri agressão e compartilhei isso porque sou muito verdadeira. Achei um momento oportuno para falar. Não quis fazer sensacionalismo. Não tenho tabu. Falo abertamente sobre o abuso sexual que sofri na infância entre os 5 e 10 anos de idade, por dois adultos que eram meus primos. Tive uma história bem complicada. Com meu ex-marido sofri por quase nove anos essa violência e tive três filhos com ele. A primeira agressão, eu estava grávida de cinco meses do Rodrigo, meu primeiro filho. As agressões eram no camarim ou dentro do carro… Levava tapa, soco por causa de ciúmes ou discórdia. Era assim”, disse em entrevista à revista Quem.
Ela também relembro uma época em que a representatividade negra na televisão era algo existente só para pessoas brancas.
“No Brasil sempre teve a falta de mulheres pretas, jovens e com grande representatividade na TV. Quando eu era criança e adolescente, minhas inspirações eram Elis Regina e Michael Jackson. Ainda acho que ainda falta mais representatividade, apesar de estar um pouquinho melhor. O Brasil tem que avançar muito para chegar perto do que acontece lá fora em relação a isso”.
Comunicólogo balzaquiano, paulistano, e com experiência vasta nesse mundo virtual. Adorador de séries, filmes, quadrinhos, e tudo o que envolve a cultura pop.
