Viegas, vice-campeão do ‘No Limite’, fala sobre atitude polêmica

Viegas comentou sobre o “No Limite” (Foto: Reprodução)

Viegas ficou em segundo lugar no ‘No Limite’, e na manhã dessa dessa quarta-feira (21), horas depois da final do programa, o músico comentou sobre a sua trajetória ao longo dos dias de confinamento no Ceará. Além disso, o rapaz falou sobre não ter demostrado ‘vibração’ com a vitória da colega Paula Amorim.

Segundo ele, na hora do momento do anuncio do campeão, passou um filme em sua cabeça ao lado de momentos marcantes que acabaram lhe trazendo dor naquela ocasião.

“Para mim, o mais difícil foi lidar com o psicológico. Quero aproveitar que a Paulinha é braba demais. Teve gente que não conseguiu entender a minha dor. Ontem, passou um filme na minha cabeça. [Após o resultado] Só quis ficar quieto. A internet nem sempre respeita isso. Se as minhas palavras não forem melhor que meu silêncio, prefiro ficar quieto”, destacou ele.

Na sequência, o bonitão declarou que na próxima semana lançará um clipe ao lado de Elana Valenaria. “Convido a galera para que assista ao clipe na próxima terça para nos ver. Sou fã da Elana, ela tem várias qualidades como mulher que eu aprecio demais, com uma história admirável, muito linda, muito guerreira. Falamos de amor no clipe, mas se vocês querem saber se estamos juntos na vida real, sigam as nossas redes sociais e assistam ao clipe na terça. A resposta estará lá”, afirmou.

Força e psicológico

Em conversa com a revista Quem, Viegas comentou que a sua força ao lado do psicológico, lhe levaram até a final do programa. Segundo ele,  também houve muita persistência.

“Estou frequentemente recalculando rotas. A persistência e a teimosia são coisas diferentes. Se você não está fazendo algo que te dê prazer, até quando vai continuar fazendo? Até sua saúde acabar?”, apontou.

Em um outro trecho, o ex-BBB detalhou a sua relação com a música. “Estava inserido em um lugar onde todos ouviam Soweto, Molejo e É o Tchan. Uma criança que nasceu inserida em um contexto que se ouvia muito Zezé Di Camargo & Luciano, Rick & Renner. Titãs e Legião me tocavam e me faziam pensar. Quando tinha uns 13 anos, também conheci O Rappa, Planet Hemp, Xis… A Cohab-2, citada pelo Xis na música [Rolê na 2], é ao lado de casa e isso me trouxe identificação. Isso foi massa”, afirmou.

Resistência

Ao concluir a conversa com o veículo, o rapaz que foi um dos últimos eliminados do BBB 18, contou que a resistência sempre esteve presente em sua vida desde que nasceu.

“Cada derrota que a gente tem, há uma semente para um aprendizado. É importante tirar proveito das situações. Se você acorda e bate o dedinho na quina da cama, é comum que venha o pensamento: ‘meu dia começou errado’. Mas não tem que ser assim. Você não pode ter olhar negativo e isso se treina. Sou um cara que nasceu na periferia, preto, deixei o cabelo crescer, coloquei dreads, fiz tatuagens”, disse.