
Como já comentamos anteriormente, a série The OA foi cancelada pela Netflix após a segunda temporada deixando a história com várias lacunas abertas para um possível terceiro ano. Apesar de não contar com mais continuações, era esperado que ao menos um filme fosse produzido para a produção receber um desfecho digno, como aconteceu com Sense8, por exemplo, mas de acordo com uma fonte da revista Variety, na última quarta-feira (28), isso não acontecerá.
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Desde o anúncio do fim da produção, os fãs da trama escrita e protagonizada por Brit Marling, têm feito diversos protestos, como até uma petição online com mais de 80 mil assinaturas, para que a plataforma de streaming reconsidere e volte atrás na decisão de encerrar a história deixando pontas soltas, mesmo com um planejamento inicial de ter ao menos cinco temporadas.
Uma das manifestações que mais impressionaram recentemente foi a do fã Emperial Young, que está acampando na frente do escritório da Netflix em Los Angeles, fazendo uma greve de fome desde 19 de agosto por causa do fim da série.
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Rumores dão conta que a Netflix tentou negociar com os criadores, que se recusaram contar todo o fim da narrativa em apenas duas horas. Além disso, todo o elenco da produção também teria sido dispensado.
Recentemente, em seu perfil no Instagram, Brit Marling publicou uma mensagem na qual agradece o apoio do público e faz uma crítica ao capitalismo.
“Estamos honrados de ver tanto suporto para The OA. Vimos belas ações vindas de Japão, França, Brasil. […] Suas palavras e imagens nos movem profundamente. Não porque o show deve continuar, mas porque seu inesperado cancelamento gera questões sobre o papel de contar uma história e seu destino dentro do capitalismo. […] Quanto mais notícias surgem, mais sinto que estamos perto de um colapso moral e ecológico. As vezes, me sinto paralisada pelas forças que enfrentamos, como inveja, medo e vaidade. E não posso deixar de esperar por um anjo salvador. […] E quanto mais penso, mais percebo que é loucura. Ninguém irá nos resgatar. Nós temos que salvar uns aos outros. […] Steve, BBA, Buck, Frenck, Homer, Hap e The OA não estão mais compondo a história. Nem Zal e eu. Vocês estão. Nós que estamos gratos a vocês. […] Uma protestante que encontrei falou. ‘Algoritmos não são tão inteligentes quanto a gente. Eles não podem contar amor.’ Palavras dela, não minhas. E a história continua nelas”, declarou.
Amante das diversas formas de expressão cultural. Viciado em séries, e sempre por dentro das últimas novidades do cinema. Ama dramas e sempre tenta dar uma oportunidade para as fantasias, distopias e os longas de ação e terror.