Simone se explica após faltar ao enterro de Marília Mendonça

Simone Mendes e Marília Mendonça (Reprodução)
Simone Mendes e Marília Mendonça (Reprodução)

A cantora Simone Mendes, dupla com Simaria, revelou que desde a morte de Marília Mendonça tem ficado reflexiva sobre os riscos de viagens de avião. A sertaneja confessou que ficou abalada com a notícia.

Em conversa com os seguidores no Instagram, Simone foi questionada se estaria com medo de enfrentar novas viagens de avião e ela confirmou. “Sim, mas não tem outra forma de chegar aos trabalhos se não de avião. Vai demorar um tempinho para perder um pouco do medo”, declarou.

A artista também falou sobre o fato de não ter ido se despedir da colega no velório que aconteceu no último sábado (6), em Goiânia. Segundo a cantora, que mora em São Paulo, ela até chegou a olhar passagem de avião, mas desistiu.

“Olhei passagem, mas todas estavam esgotadas. Talvez tenha sido melhor assim. Fiquei em mim com a imagem da alegria de Marília no nosso último encontro”, escreveu a cantora.

Simone aproveitou para relembrar um momento de carinho com Marília. “Eu era mais próxima de Marília, do que a Simaria dela. No último show que dividimos o palco, Marília cantou comigo, me abraçou muito no camarim. Foi tão especial”, comentou.

Momento inusitado da carreira

Recentemente Simone deixou os fãs surpresos ao revelar que já foi presa quando era mais nova. Segundo a artista, tudo aconteceu durante uma turnê de shows do cantor Frank Aguiar, na qual ela e sua irmã Simaria eram backing vocal.

“Acho que fui presa com 15 ou 16 anos. Frank Aguiar vai fazer show nos Estados Unidos, toda a documentação perfeita. Chegando lá, na hora da entrevista com a Polícia Federal, me levaram para uma salinha. Achava que era para ver alguma coisa. Quando penso que não, vêm uns policiais e colocam um cinto de couro com uma corrente e algema. Eu começo a chorar. Imagina, nova, minha primeira vez no país. Para eles, meu passaporte era roubado. Para acabar de lascar, uma algemazinha no meu pé, e eu chorando”, contou ela.

“Me levaram para um lugar cheio de muçulmanos. E a pressão psicológica que eles faziam? ‘Pode contar para a gente que seu passaporte foi roubado. Se você contar a verdade, a gente vai deixar você pelo menos ligar para a sua mãe. Senão, você vai ficar presa aqui e não vai ver mais seus pais’. Até aquelas fotos eu cheguei a fazer. Como minha palavra ia valer? Eles tinham que investigar. Cinco horas depois, vem aquele povo e diz ‘Desculpa, senhora. Pode conhecer nosso país. Foi engano”, contou ela.