Lucas Penteado, ex-participante do Big Brother Brasil, abriu o jogo sobre sua bissexualidade e revelou neste domingo (14), que apenas não havia conversado com seu pai, por ele ser um homem muito conservador.
Durante um bate-papo com a apresentadora Astrid Fontenelle, o cantor afirmou que o beijo protagonizado com Gilberto no programa não foi uma grade surpresa para parte de sua família, já que o assunto não era um grande tabu.
“Minha mãe já sabia. O problema era meu pai. Ele está em processo de desconstrução. Foi criado em um conservadorismo pesado. É um cara da antiga. Quando nos encontramos, meu pai me acolheu de cara”.
O artista ainda destacou a relação com o patriarca da família e contou como foi acolhido por ele: “Meu pai é meu melhor amigo e não queria perder meu melhor amigo. Ele falou: ‘Filhão, que medo maluco era aquele? Eu estou aqui’. Ficamos ainda mais amigos”.
Mesmo longe da casa, o nome de Lucas volta e meia aparece entre as conversas dos brothers. O ator, inclusive, já recebeu diversas declarações de Gilberto, que confessou ter ficado apaixonado por ele, mesmo com apenas um beijo.
Sobre o futuro com Gil, o ex-BBB deixou em aberto sobre o que pode acontecer: “O Brasil inteiro está apaixonado pelo Gil. Temos que conversar aqui fora. Por enquanto, posso dizer que a paixão é recíproca”.
Repercussão do jogo
Lucas Penteado desistiu do BBB21 na última semana em meio a diversas polêmicas, o artista gerou confusões na casa e acabou sendo ainda mais rejeitado pelos colegas após beijar Gilberto em uma das festas do programa.
Depois de ouvir muitos comentários discriminatórios, Lucas pediu para sair do reality. Em conversa com a colunista Patrícia Kogout, do jornal O Globo, ele afirmou que se surpreendeu com o carinho que recebeu do povo brasileiro.
“A maior surpresa foi receber todo esse carinho. Eu não tinha noção de como as coisas estavam aqui fora. Cheguei ao aeroporto e imaginei que de repente ia ter gente querendo tirar foto por eu ter sido do “BBB”. Mas as pessoas começaram a me aplaudir no avião. Olhei para trás achando que podia ser um jogador de futebol no voo, mas não tinha ninguém. As pessoas diziam frases para ovacionar, coisas que não imaginei ouvir. Elas me veem como alguém incrível, mas sou um cara normal. Eu acredito na mudança do ser humano pelo amor. Talvez por isso tenham se identificado tanto. Viver uma situação assim teve o maior impacto social para mim. Normalmente, quando eu entrava em avião, os olhares eram negativos, de dúvida, de julgamento”.
Formado em jornalismo pela UNIME Salvador, possui passagem por rádio, jornal e trabalha com público de internet desde 2016. Atualmente tem focado em projetos de audiovisual, cultura pop e celebridades.
