A Fazenda 13: Dayane relata história de rejeição

Dayane Mello relembrou história pessoal (Foto: Reprodução)

Confinada em A Fazenda 13, Dayane Mello conversou com os peões e relembrou momentos difíceis ao longo desse ano. Na ocasião, ela disse que após perder a mãe, Dona Ivone dos Santos por causa de um câncer no útero, a artista disse ter sido rejeitada por ela. Além disso, ela ainda contou ter perdido o irmão três meses depois.

“Quando o Juliano nasceu da minha mãe, a gente tinha nove meses de diferença. […] A minha mãe disse que o meu pai sempre foi o amor da vida dela. O Juliano, ela queria muito ter, achando que o meu pai ia ficar com ela. Só que meu pai seguiu outro caminho, conheceu outra mulher, foi servir o exército no Rio de Janeiro. Aconteceu que ela foi embora grávida de mim”, iniciou.

Na sequência, ela argumentou ter sofrido rejeição. “Ela ligava todo aniversário pro meu irmão. No meu aniversário, ela nunca ligou. Eu sempre senti uma rejeição, desde pequenininha. O meu pai sempre teve um coração muito bom. Mesmo sabendo que minha mãe tava pra morrer, ele queria que nós resolvêssemos as coisas do passado. Porque sempre foi uma coisa que nos penalizou muito. Por abandono, por não ter tido uma mãe, várias coisas”, apontou.

Ao concluir, a modelo disse que o irmão não quis estar perto da mãe na hora da morte. “Ela, infelizmente, nossa mãe, nos abandonou. A gente tinha 5, 6 anos. […] Pelo Juliano, ela sempre teve um amor incondicional. Só que o Juliano, na hora da morte, não quis ver ela”, confessou.

Momento difícil

Com o coração apertado ao relembrar a situação, Dayane disse que a mãe morreu em uma chamada de voz com ela. Além do mais, o seu irmão não esperou muito tempo para lhe deixar.

“No dia, toca o telefone. Eu tô lá na Itália, seis da tarde, chamada de vídeo. Ela no hospital, cabelo branco, magra, magra. Olho fechado. Quando ela escuta minha voz: ‘Mãe’. Ela abre os olhos. ‘Olha, mãe, tô aqui, tá tudo bem. Como você tá? Espera que o Juliano vai chegar aí’. Eu conversei com ela, disse: ‘Mãe, a gente te ama, vai com Deus’. Porque ela tava morrendo. Aí o meu irmão tinha decidido ir no outro dia. […] Ela não quis. Ela morreu falando comigo”, apontou.

Ao concluir, a peoa garantiu que sabia que tinha muito o que ouvir de quem lhe gerou. “Ela chorava. E ela se esforçava pra falar alguma coisa e não conseguia, sabe. Eu sei que ela tinha muita coisa pra falar pra mim. Muita, muita”, finalizou.