Ana Maria Braga ironizou uma crítica que um seguidor nas redes sociais fez ao atual cenário do Mais Você. Segundo o rapaz, a cozinha da apresentadora tinha um pequeno defeito.
Ela republicou nos seus stories o questionamento do usuário dizendo que a porta do armário que fica na bancada em que Ana prepara suas receitas estava desalinhada. “E essa porta desalinhada da Ana Maria Braga no Mais Você? Ah, se eu entrego assim”, disse ele, possivelmente um profissional que trabalha com aquele tipo de móvel planejado.
“Mas cada coisa que reparam”, escreveu a loira dando risada. Ela foi extremamente criticada nas redes sociais depois de dizer nesta sexta-feira, 20 de novembro que as pessoas não precisavam de um Dia da Consciência negra e sim da Consciência humana. “A gente não precisa um Dia da Consciência Negra…branca, parda, amarela ou albina. Nós precisamos de 365 dias de consciência humana”, disse a apresentadora que atribuiu a autoria da frase a um autor chamado Thiago Saraiva, dizendo inclusive que ela assinava embaixo do que ele disse.
O jornalista Lucas Negrisoli, do jornal O Tempo, criticou a postura de Ana: “Nesta sexta-feira, Dia da Consciência Negra, a apresentadora Ana Maria Braga afirmou que a data não é necessária, mas que é preciso ‘365 dias de consciência humana’. Comentário ocorre um dia após um homem negro ser assassinado por seguranças de um supermercado Carrefour em POA”, escreveu.
“A Ana Maria Braga usando o discurso de consciência humana no programa hoje, foi o cúmulo”, escreveu outro usuário do Twitter. “Poxa, Ana.
Nós precisamos sim de consciência humana, mas ser consciente é ser realista e perceber que assim como ontem no Carrefour, milhares de pessoas negras sofrem todo dia simplesmente pela cor de sua pele. E muitas, muitas mesmo, morrem por isso. Hoje eu fui menos você.”, disse um terceiro ao falar sobre João Alberto Silveira Freitas, que foi espancado até a morte por seguranças de uma unidade do supermercado Carrefour em Porto Alegre.
“Já não bastasse a Ana Maria Braga fazer publicidade pra VALE, agora ela fala que ‘não precisa ter dia da consciência negra, branca, parda, albina’ uma problemática ENORME sobre essa fala que nossa, não sei nem por onde começar a explicar, é o mesmo que ‘todas as vidas importam’”, escreveu outra. Ana se posicionou no Twitter da seguinte forma: “João Alberto teve a vida abreviada pelo racismo. Há mais de 10 anos não sou garota propaganda, mas entendo a minha responsabilidade como comunicadora de me posicionar para que o Carrefour assuma a responsabilidade por (mais esse) crime. Justiça para João Alberto”.
Comunicólogo balzaquiano, paulistano, e com experiência vasta nesse mundo virtual. Adorador de séries, filmes, quadrinhos, e tudo o que envolve a cultura pop.
