O ano de 2020 não foi fácil para ninguém, e muita gente se apegou à religião para dar conta de passar pela pandemia, e ver aumentar o número de infecções e mortes.
Uma dessas pessoas foi Angélica, que fez uma reflexão durante seu programa Simples Assim, que chegou ao episódio final da temporada.
“Acredito que a fé é fundamental para a gente enfrentar qualquer dificuldade. E ela ajuda não só nas adversidades: quando você tem fé, se sente mais seguro para seguir a sua história, a sua jornada”, disse a apresentadora que explicou ainda que a fé a única coisa que a ajuda a superar desafios e obstáculos.
No ano passado, Angélica disse ter passado por um dos momentos mais desesperadores de toda sua existência. Seu filho, Benício, que tinha 11 anos, sofreu um acidente de barco, e precisou fazer uma cirurgia de emergência devido a uma lesão craniana.
“Quando aconteceu o acidente do Beni, eu já era muito apegada à religião, e claro que minha fé me ajudou muito”, disse a apresentadora que é devota de Nossa Senhora de Fátima, e fez questão de viajar com toda a família para o Santuário de Fátima, em Portugal para agradecer pela saúde do filho.
Angélica foi criada na religião católica, enquanto o marido, Luciano Huck é judeu, e ela garante que não existem problemas neste aspecto já que todos são adeptos do sincretismo religioso, inclusive o casamento deles, contou com um padre e um rabino.
“Procuramos respeitar a individualidade e a crença de cada um. Eu sou católica, o Luciano é judeu, minha mãe é evangélica… Cada um é uma coisa e a gente se respeita. Os meninos são judeus, a Eva diz que é católica, mas pode ser que que eles mudem ainda. Deixamos isso em aberto. O importante é que meus filhos vejam que nós valorizamos a espiritualidade. Agora, a religião que cada um vai escolher, vai ficar muito por conta deles. Sempre vamos respeitar.”
Angélica não gosta de abrir muito sua vida quando o aspecto é a religião pois se torna um assunto delicado, mas sua fé fez com que ela ganhasse de presente uma capela no jardim de casa.
“Essa capela ganhei do Luciano, que é judeu. Ele fez uma surpresa, pois sabia que eu gostava muito de igrejas. A gente respeita muito a fé um do outro. Acho que o respeito é a base em todas as religiões. Não tem como você falar de espiritualidade, de Deus, e desrespeitar a crença do outro”.
Comunicólogo balzaquiano, paulistano, e com experiência vasta nesse mundo virtual. Adorador de séries, filmes, quadrinhos, e tudo o que envolve a cultura pop.
