O apresentador do Domingão, Luciano Huck, se desculpou nas redes após a repercussão negativa que uma perguntava polêmica em seu quadro Quem Quer Ser Um Milionário teve.
Na ocasião, a pergunta abordava a morte de George Floyd, homem negro que morreu asfixiado nos EUA em 2020 por um policial branco. “Qual destas frases foi dita por George Floyd antes de ser assassinado em 2020 e virou grito de protesto contra o racismo?”, dizia a questão.
Após a pergunta de caráter duvidoso, o apresentador pediu desculpas e deixou claro que não lê as questões previamente, colocando a responsabilidade na equipe do programa.
“Para pessoas negras, o caso do Floyd (e tantos outros Floyds brasileiros) é traumático ao ponto de fazer com que colocar suas últimas palavras num quiz de entretenimento seja inaceitável. Se quiser, você ou sua equipe, falar um pouco mais sobre isso, estamos aqui”, disse o usuário, no Twitter.
“Você tem toda razão sobre a pergunta formulada. Estou cada vez mais consciente do quanto devo evoluir no letramento antirracista além da intenção. Não tenho acesso prévio às perguntas e desta vez não tive a presença de espírito para reagir de imediato. Errei. Peço desculpas. E vamos conversar”, respondeu o marido de Angélica.
Vc tem toda razão sobre a pergunta formulada. Estou cada vez + consciente do qto devo evoluir no letramento antirracista além da intenção. Não tenho acesso prévio às perguntas e desta vez não tive a presença de espírito p/ reagir de imediato. Errei. Peço desculpas.E vms conversar https://t.co/zFGbytxzML
— Luciano Huck (@LucianoHuck) December 6, 2022
Desabafou sobre caso polêmico de menina
Em tempo, o famoso usou o espaço do Domingão na Globo para fazer um desabafo sobre o caso de estupro de uma menina de 11 anos. No final do programa, ele criticou a juíza do caso.
“Meu repúdio à tortura a que a juíza de Santa Catarina submeteu uma menina como a gente viu essa semana que passou. Uma criança de 11 anos grávida –fruto de um estupro. Não estou aqui pra propor uma discussão sobre o aborto, não estou, não quero falar de ideologia, religião, quero falar da lei brasileira que garante o direito de interromper uma gravidez como essa”, falou, na ocasião.
“Como que alguém, que tá ali pra proteger, pergunta para uma criança se ela aguentaria ficar mais um pouquinho, se ela não quer escolher um nome… Como assim? Que mundo que a gente está?”, desabafou ainda.
Karla é jornalista formada desde 2017, mas trabalha com entretenimento desde 2014. Tem 28 anos, mora em São Paulo capital e adora estar antenada nas redes sociais. Pode ser encontrada como @fannykyta no Instagram.
