BBB 2022: Vyni faz desabafo sobre homofobia e relembra algo

Vyni desabafou sobre episódio de homofobia (Foto: Reprodução)

Em conversa com Eliezer, Vyni, do BBB 2022, se emocionou ao relembrar um triste caso de homofobia que vivenciou. Segundo o bacharel em direito, ele apanhou na rua por ser homossexual. Com o coração aberto, o jovem ainda esclareceu o medo que sente.

“Você, Eliezer, não vai saber o que é ter medo de andar na rua. Por exemplo, atravessar a rua para ir comprar um pão. Você não sabe como é…”, disse ele. “Por conta de orientação sexual? Você já teve esse medo?”, perguntou o designer.

“Eli, olha a sociedade que a gente vive…”, falou ele. “Mas você, na sua cidade, no seu bairro… Tu já passou por algo assim?”, perguntou o affair de Maria. “Já. E a dor não é nem a dor física, é a dor lá dentro. Me bateram. Tô contando isso daqui, mas nem o povo lá de casa sabe. Tô falando isso em rede nacional. Aconteceu comigo, mas aconteceu pior com muita gente. Muito pior. Imagina quem não tem uma família para acudir, ou quem é colocado pra fora de casa. Isso só em relação à orientação. Imagine cor, classe econômica…”, relembrou ele.

Por fim, o brother disse que não é fácil ser visto de forma preconceituosa; “Quantos amigos seus, por exemplo, já tiveram que voltar pra casa a pé porque quando chamavam um motorista de aplicativo, eles olhavam pra você e passavam direto? Ou não poder entrar em uma loja porque você não faz o perfil da loja. (…) A gente, às vezes, esquece como é ser amado, ser gostado”, refletiu.

Equipe se pronunciou

Nas redes sociais, a equipe de Vyni se pronunciou e disse estar surpresa com o relato do participante. Em resumo, eles aproveitaram o momento para refletirem  a necessidade de discutir cada vez mais assuntos importantes.

“Nós da equipe, formada em sua grande parte por amigos e familiares, fomos pegos de surpresa e ficamos bastante emocionados com esse relato. Um cidadão LGBTQIA+ é agredido a cada hora no Brasil, segundo pesquisa realizada em 2020 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), secretarias de Atenção Primária em Saúde e de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), usando como base dados do Sus. Números não podem ser apenas números, e eles não são, principalmente quando essa realidade bate à porta e ameaça você ou alguém que você ama”, escreveram.