No início da tarde desta quinta-feira (28), Juliette e Lumena esquentaram o clima da casa do Big Brother Brasil 21 por conta do raio-x, espécie de “diário de bordo” que os participantes devem fazer ao longo dos dias no reality.
A confusão se iniciou após Juliette entrar no confessionário e esquecer que tinham outros brothers que precisavam seguir com a rotina, no fim das contas sobrou apenas 12 minutos restantes para outros quatro colegas enviarem recados. Caso algum participante não siga a regra do jogo, eles podem ser punidos.
Incomodada com a situação, Lumena, que ainda não tinha feito a atividade, não escondeu sua revolta. “Mulher, são 20 pessoas, pelo amor de Deus”, disse Lumena, que completou: “Tem que pegar a visão porque qualquer coisa prejudica 20 pessoas”.
Juliette tentou explicar que não sabia que existia um tempo cronometrado para toda a casa. “Não pensei que tinha tempo. Achei que era uma entrevista de cada um sobre vocês”, disse a maquiadora.
“Isso é muito sério. Não há nenhuma brecha para você falar além dos 60 segundos. Se organize aí”, declarou Lumena. “Você tirou o meu direito de me expressar”, completou a baiana, que afirmou não ter conseguido fazer o raio-x como queria.
https://twitter.com/womeninmwsic/status/1354814829639262208
Conheça Lumena
Uma das participantes que recebeu o privilégio de ficar imune logo na primeira semana do BBB21, Lumena é uma psicóloga baiana de 29 anos. Artista e abertamente lésbica, a sister reforça a diversidade a nova temporada do reality.
Em entrevista dada ao portal Gshow antes de entrar na casa, Lumena contou que fez um intercâmbio para África do Sul, onde, segundo ela, foi o local onde se descobriu LGBT. “Lá eu falei ‘eu gosto de mulher’ e saí do armário total”, disse.
Apesar de também atuar como DJ de pagodão baiano, a gata afirmou que gosta de fazer parte da comunidade acadêmica.
“A academia é um espaço que me nutre muito internamente. Mas, ao mesmo tempo, tenho entendido que deixei por muito tempo de escanteio esse flerte que tenho com a arte e com o entretenimento em prol de uma jornada mais acadêmica”, conta.
Ela contou um pouco sobre sua experiência trabalhando no SUS: “Passei dois anos atendendo mulheres vítimas de violência doméstica, com histórico de uso abusivo de álcool e outras drogas, e refugiadas. Foram demandas significativas a nível de aprendizado e construção identitária como psicóloga”.
Formado em jornalismo pela UNIME Salvador, possui passagem por rádio, jornal e trabalha com público de internet desde 2016. Atualmente tem focado em projetos de audiovisual, cultura pop e celebridades.