Camila Pitanga diz não se considerar uma pessoa bissexual

Camila Pitanga
Camila Pitanga diz não se considerar uma mulher bissexual (Reprodução/Youtube)

Camila Pitanga participou do podcast Quem Pode, Pod, no Youtube, de Gio Ewbank e Fê Paes Leme. Na ocasião, a atriz que atualmente está fora das telinhas, comentou sobre a relação com o seu pai, o ator Antônio Pitanga.

“Meu pai me deu uma educação muito saudável nesse sentido de troca, de conversa. Meu pai é amigo até hoje. Ele tem 83 anos, mas tem alma jovem. Ele é bom de conversa, divertido, gaiato. Claro que também brigamos, mas não dura cinco minutos… às vezes, como filha, a gente está muito próxima e não enxerga a grandeza, o tamanho como artista. Fica uma coisa meio visada, até como filha, rabugenta”, contou ela. 

Pitanga em outro ponto comentou sobre a sua vida amorosa. Bem discreta sobre a sua vida pessoal, ela falou sobre a notícia do seu relacionamento com Beatriz Coelho, que na ocasião elas já estavam juntas há mais de um ano.

“A gente vive ainda num país que tem dificuldade de entender que as pessoas possam ser livres e amar do jeito que quiserem. Diria que sempre fui uma heterossexual convicta. Não via essa possibilidade, não estava no meu radar. Não como um problema, mas no desejo”, falou

Já tinha dado uns beijos, bi festinha, mas não era um desejo. Libido é algo em construção, não é algo que nasce com você, formatado e acabou. Você pode se desenvolver para o lado que quiser. Acho que foi um lance de expansão. Primeiramente, de afeto, porque eu vivi um amor, e não uma sexualidade. Isso não era para ser uma missão, um panfleto”, disse ela.

“Claro que com a compreensão de que isso significava para muitas pessoas. Mas o dilema era que eu entendi uma responsabilidade sobre isso. Pra sustentar isso, você tem que ter vivência. Acho que isso tava atropelando um pouco a gente. “

Não se considera bissexual

Em seguida, Camila Pitanga afirmou que não se considera uma mulher bissexual. A artista reforçou que está apenas vivendo sem rótulos.

“Se me cobrarem agora um nome, uma caixinha, eu não me daria nome como bissexual. Estou em movimento, estou vivendo. Mas, politicamente, entendo a importância de dizer isso. Minha libido é aberta, adoro gozar e não vou abrir mão da minha liberdade porque as pessoas estranham”, afirmou ela.