Carolina Dieckmann sobre Camila de Laços de Família: “seria cancelada”

Reynaldo Gianecchini, Carolina Dieckmann e Vera Fischer em Laços de Família (Imagem: Divulgação/TV Globo)

A atriz Carolina Dieckmann afirmou que acredita que sua personagem de Laços de Família, Camila, provavelmente iria causar discórdia nas redes sociais, caso a novela fosse lançada atualmente.

Na trama, que será reexibida na pela TV Globo a partir do dia 7 de setembro, no Vale a Pena Ver de Novo, Camila se apaixona pelo namorado bonitão da mãe e os dois acabam tendo um relacionamento.

Para Diecmenn, o jeito mimado de Camila e o fato de ter “roubado o namorado da mãe” poderia não agradar muitas pessoas. “A Camila seria cancelada com certeza”, disse a famosa.

“O público teria milhões de motivos para ela ser cancelada. Fico pensando quais as razões teriam para gostar dela, pelo menos, até o momento de roubar o namorado da mãe, eu mesma não teria. Roubar o namorado da mãe é complicado”, completou.

Outra pessoa que comentou sobre o sucesso dos personagens da novela, foi Deborah Secco. A artista relembrou o quanto a vilã Iris era querida pelo público no início da novela. Isso porque ela fazia maldades contra a prima, Camila.

“Na época, tinha Orkut com comunidade Eu Amo a ÍIris, pelo fato de a personagem da Carol ter esse conflito com a mãe. [Para muita gente era] imperdoável, e a Iris era a justiceira que o público tanto queria”, contou a atriz.

Um dos grandes clássicos da televisão brasileira, Laços de Família acabou marcando parte do público por conta da cena em que Carolina corta o cabelo ao som da música Love By Grace. Segundo a atriz, muitas pessoas ainda a associam à cena triste.

“A música era um gatilho de emoção muito forte para mim. Com o tempo, foi ficando mais leve, mas toda vez que eu ouvia, me emocionava. Hoje as pessoas me marcam nas redes sociais fazendo a barba e ouvindo ela. Quase todo dia tem alguma postagem”, revelou.

A atriz, que atualmente está morando nos Estados Unidos, relembrou um momento onde acabou visitando INCA (Instituto Nacional de Câncer) e se deparou com crianças que passavam pelo tratamento de câncer. “Fui visitar 250 crianças com câncer, eles colocaram a música e eu chorei demais”, lembrou.