Atualmente no ar na novela Um Lugar ao Sol, da Globo, o ator Cauã Reymond concedeu uma entrevista exclusiva e reveladora para a revista Vogue. Ele falou a respeito do momento que vive atualmente e citou sua carreira, além de dar alguns detalhes de sua família. Sobre o período da pandemia do novo coronavírus, o famoso disse que aprendeu muito durante esse tempo.
“A pandemia está sendo uma fase de aprendizado, como eu acredito que esteja sendo para todos. Refleti muito sobre gratidão. Ser grato e tentar ajudar ao máximo as pessoas a minha volta. É um novo processo, um momento de aprendizado, de encarar essa situação da melhor forma possível e buscar crescer dentro disso”, disse Cauã.
Adoção da mãe
Na novela da Globo, Cauã Reymond vive os gêmeos Christian e Renato e Pável Reymond, seu irmão na vida real, participou da história como dublê do ator. Segundo Cauã, a participação de Pável trouxe uma aproximação entre eles, além de revelar que era o sonho de Denise Reymond, sua mãe, vê-los trabalhando juntos. Ela faleceu em 2019 vítima de câncer.
“Descobri durante a novela que minha mãe foi adotada em uma circunstância muito triste. Perdeu a irmã por desnutrição e então a família decidiu entregá-la para alguém. Passou de mão em mão até chegar à minha avó. A novela me fez pensar sobre a realidade dela. A história de um dos irmãos em busca de oportunidades me fez lembrar sua trajetória. Isso foi muito forte para mim”, desabafou.
Relação difícil com os pais
Cauã Reymond, aliás, havia contado recentemente que teve uma infância complicada pela relação difícil com os pais. Ele revelou que vivia em um ambiente violento, mas garantiu que não guarda rancor.
“O ambiente da minha casa era muito violento. Minha mãe já quebrou vassoura e duas raquetes em mim! Eu era um menino rebelde. Tinha muita energia e faltava um pulso masculino. Via o meu pai só duas vezes por ano”, disse o ator.
Ele finaliza dizendo que seu pai não estava presente quando ele precisava. “Minha mãe não foi carinhosa e meu pai foi ausente, apesar de ter ido morar com ele. Não guardo rancor e abraço toda a minha história. Quando era mais novo, eu não abraçava. Ele era psicólogo, mas em casa não tinha nada de psicologia! Tinha nome na comida na geladeira! Acho que comia tanto que ele precisava demarcar os territórios”, finalizou.
Formado em Marketing, é apaixonado por assuntos relacionados a entretenimento e televisão, no geral. Viciado em redes sociais e conteúdo para a web, acompanha esses tópicos há cerca de 15 anos.
