Cher disse que quase foi vítima de uma tentativa de assassinato nos anos 80, não fosse por dois fãs que a esperavam do lado de fora da Broadway após uma apresentação. A estrela fez a confissão para o jornal The Guardian, dizendo que a dupla a salvou de ser morta.
“Eu estava atuando em Come Back to the Five and Dime, e o carro sempre me deixava na porta do teatro antes do show. Um dia, este cara se aproximou, e eu achei que ele era um fã que queria apertar a minha mão. Mas ele pegou o meu braço e torceu, prendendo-o nas minhas costas, e começou a me empurrar pelo beco do lado do teatro, dizendo que ia me matar se eu gritasse”, disse ela à publicação.
Mas os fãs estavam esperando, tentando conversar com ela, e presenciaram a abordagem do bandido. Eles acabaram seguindo o homem que levava Cher para o beco e gritaram. “Eles viram que algo estava acontecendo e começaram a gritar e vir atrás de nós. O cara se assustou e foi embora correndo. Esses fãs acabaram se tornando meus amigos depois”, disparou.
A estrela acredita que esse tipo de coisa não aconteceria hoje em dia, porque os artistas sempre andam rodeados por vários seguranças, porém, ela disse que hoje em dia o assédio costuma ser feito na palma da mão, através dos celulares. Segundo ela, nenhum artista tem momento de privacidade pois sempre surge alguém com um celular na mão disposto a fazer um registro do momento.
“Eu não gosto de sair de casa, porque todo mundo tem uma câmera na mão. As pessoas vem na sua direção sem hesitar, e você nunca sabe se elas querem te matar ou tirar uma foto. Eu não gosto de nenhuma das duas possibilidades”, contou.
Aos 74 anos de idade, ela ainda falou sobre a indústria da música, e criticou o excesso de procedimentos estéticos que as jovens estão fazendo: “Essas garotas estão fazendo cirurgia aos 18 anos. Então vamos lá! Eu nunca vi garotas fazendo tanto para querer mudar tudo com o que se parecem. Eu nunca quis fazer isso. Você tem lábios grandes para começo de conversa e uma bunda grande. Eu não entendo”, disparou ela, que também fez cirurgias, mas deixou claro que não foi isso que ajudou a prolongar sua carreira: “Você não paga para ficar parado olhando para alguém. Elas têm que entregar algo”.
Comunicólogo balzaquiano, paulistano, e com experiência vasta nesse mundo virtual. Adorador de séries, filmes, quadrinhos, e tudo o que envolve a cultura pop.
