“Famílias perdidas”, diz Eliana após Brasil atingir 500 mil mortos por covid

Eliana (Imagem: Reprodução/Instagram)
Eliana (Imagem: Reprodução/Instagram)

A apresentadora Eliana também usou seu perfil do Instagram nesta segunda-feira (21), para se pronunciar sobre o novo recorde referente a mortes de brasileiros por COVID-19, que acaba de ultrapassar a marca de 500 mil mortes.

Através de sua rede social, a artista compartilhou um cartaz preto escrito “500 mil mortes”. Na legenda, a artista lamentou a quantidade de vidas que foram perdidas e pediu para que os seguidores se prevenissem usando máscara.

“Hoje ia comemorar a nossa audiência mas não será possível. Quero falar sobre esta imagem: não são números, são pais, mães, filhos, avós, famílias que foram destruídas por decisões tardias, falta de vacina e estrutura. Doi saber que parte destas pessoas ainda poderiam estar aqui conosco mas infelizmente foram arrancadas de seus lares pra nunca mais voltar”.

E completou: “Sinto muito pelas perdas de amigos, pessoas próximas, de gente que não conheço mas sofro e lamento. Agora é rezar para que todos possam se vacinar o quanto antes para que vidas sejam preservadas. USEM MÁSCARA por favor!”.

Nos últimos dias diversos famosos como Anitta, Ivete Sangalo, Emicida, Luciano Huck e Luísa Mell, também usaram as redes sociais para protestar contra o governo Bolsonaro e sua má administração contra a pandemia do COVID-19.

Testou positivo

No ano passado Eliana foi uma das pessoas que foi diagnosticada com COVID-19, tendo passado por dias de muita dificuldade. Em entrevista concedida a Danilo Gentili, a apresentadora comentou como foi a recuperação.

A famosa disse que foi diagnosticada com a doença ainda quando estava assintomática e que ocorreu de forma inesperada. Segundo a artista, ela acordava sempre muito aflita para saber se tinha mudanças em seus sintomas.

“Cada dia era um dia de muita apreeensão. Nenhum sintoma eu tive, mas começar assintomática, não significa que você permanecerá assintomática. Então, cada dia era um dia de muita expectativa. Fazia um ‘check’ todos os dias para ver se notava alguma mudança, mas permaneci assintomática“, disse ela, que em seguida confessou que o seu pai ficou bem preocupado.

“Meu pai chorou muito, as pessoas próximas a minha sofreram muito, eu sofri muito. Senti muita angústia e, consequentemente, muita dor no peito. Imediatamente, liguei para os médicos. Eles pediram para que eu fosse fazer uma tomogafia no hospital, mas era um reflexo da angústia mesmo”, contou.