Tem Que Vigorar! Livro de Gil do Vigor vira sucesso de vendas em site

Gil do Vigor na capa do livro Tem Que Vigorar (Reprodução)
Gil do Vigor na capa do livro Tem Que Vigorar (Reprodução)

Mal chegou a ser lançado nesta quinta-feira (10), o livro Tem que Vigorar, biografia de Gilberto Nogueira, o Gil do Vigor do Big Brother Brasil 21, já virou sucesso de vendas online.

Logo em seu primeiro dia de vendas, o livro já está se destacando e se encontra na lista dos mais vendidos do site Amazon. O novo projeto do economista aparece entre os principais títulos das seções “Memórias” e “Biografias de Líderes e Pessoas Notáveis”.

Com seu lançamento, Tem Que Vigorar desbancou obras de sucesso como “Confissões”, de Santo Agostinho, “Uma Terra Prometida”, do ex-presidente dos EUA Barack Obama e “Notas Sobre o Luto”, da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie.

Veja a sinopse oficial do livro:

“Em Tem que vigorar!, Gil conta seus momentos preferidos no BBB, da infância pobre em Pernambuco e revela as dificuldades que passou na vida, como quando teve que morar na rua. Fala também dos momentos de violência do pai contra a mãe, sua relação com a fé e a igreja, de como a educação o salvou e a descoberta da sexualidade e seu processo de autoconhecimento e aceitação”.

Sexualidade e aceitação

No último final de semana Gilberto esteve como um dos apresentadores da Parada do Orgulho LGBTQ+ de São Paulo, exibida pelo canal GNT. Durante a transmissão, o famoso falou como foi seu processo de aceitação.

Segundo Gil, ele teve medo de como sua sexualidade poderia ser vista dentro do BBB 21, no entanto, mesmo assustado, falou sobre ser gay logo na primeira oportunidade.

“Eu tive um medo muito grande, quando eu cheguei no Big Brother assim, eu já coloquei e falei ‘BIIICHA’ e lascou. (…) Eu tava largada assim, eu tava muito feliz, é aquela questão, quando eu tô muito feliz eu não escondo nada. Mas eu acho que tem, às vezes eu sentia isso, uma necessidade de ter algumas coisas guardadas, sabe? (…) Porque era aquele medo de encarar quem eu sou, descobrir o que as pessoas vão achar de mim, quando elas me verem como eu sou, quem eu sou”.

“E isso o geral, que a gente fala de família, profissão, vínculos religiosos, amigos, é uma quantidade de pessoas que a gente conhece e convive que muitas vezes não conhecem nós como somos e dá muito medo. Então quando a gente fala assim ‘Eu sou bicha!’ e eu falo meu pai eterno do céu, porque a gente sabe como é. Eu nunca imaginei que eu seria extremamente acolhido”.