Ex-BBB Natália Deodato relata tentativa de feminicídio

Natália Deodato
Natália Deodato comenta sobre relacionamento abusivo (Imagem: Reprodução – Instagram / Montagem: Entretê)

A ex-BBB Natália Deodato já revelou no Big Brother Brasil que teve uma infância e boa parte da adolescência de sofrimento, seja pela cor ou pelo vitiligo. Agora, famosa e influenciadora, ela decidiu abrir o coração.

Aos 23 anos, ela conversou no podcast PodSempre, que foi ao ar nesta quarta-feira (22) e desabafou sobre várias coisas que ela tinha guardado durante anos, como um relacionamento abusivo.

Agressões na juventude

De acordo com a famosa, ela foi agredida aos 15 anos durante um casamento. Natália se casou cedo para acabar com o sofrimento que tinha em casa, com a família, devido ao preconceito que sofria por causa do vitiligo.

No entanto, ao morar sozinha com o marido, ela descobriu que ao longo dos dois anos, que o homem não era a pessoa certa, chegando até a tentar agredi-la. Após o divórcio, a ex-BBB chegou a entrar em um momento de alcoolismo, procurando ajuda na igreja e fazendo sessões de terapia.

Pouco depois, o que era para ser um relacionamento bom, Natália descobriu que o novo namorado era excessivamente ciumento. Em um determinado momento, ele a tentou matar com apenas um mês de namoro devido a explosões de ciúmes, chegando a quebrar o aparelho celular da empresária.

Ao pedir ajuda em um grupo da rede social, no WhatsApp, o namoro a estrangulou até desmaiar e, ao voltar a consciência, o ex-companheiro perguntou o motivo dela ainda estar viva. “Eu me levantei, ele olhou e falou: ‘Você não morreu ainda? Então agora eu te mato'”, comentou.

Natália disse que a polícia chegou a fazer vistoria no veículo e encontrou um facão. Com isso, a ex-BBB desconfiou que ela seria esfaqueada pelo ex-namorado. Ele chegou a ser preso, mas foi solto três dias depois.

A dançarina registrou uma queixa, mas ainda sentia medo de ser surpreendida pelo homem. Ela decidiu morar em São Paulo para conseguir mudar de vida e, atualmente, pretende ser mãe. “Eu me culpava muito e eu perdi o gosto de viver em Belo Horizonte. Não conseguia mais me reconhecer pela culpa que eu sentia”, finalizou.