Fábio Porchat volta a criticar Jair Bolsonaro e defende “luta contra o fascismo”

O humorista e apresentador Fábio Porchat (Imagem: Reprodução)

O apresentador e comediante Fábio Porchat já criticou o presidente Jair Bolsonaro em diversas ocasiões. E ele voltou a falar a respeito do político durante uma entrevista concedida à coluna de Sonia Racy no jornal Estado de São Paulo. Na conversa, ele deu alguns exemplos de atitudes que discorda de Bolsonaro, além de falar nas lives que vem apresentando nos últimos tempos.

“Acho que quanto mais gente na luta contra o fascismo, melhor”, inicia Porchat, que comemora a presença de Felipe Neto no programa Roda Viva. “É ótimo porque as pessoas debatem. Neste momento em que estamos vivendo, em que estamos caminhando para um lado muito sombrio politicamente, com um presidente que está matando as pessoas com os atos dele, eu acho difícil se manter calado. Ele está induzindo pessoas a tomar remédios que a medicina diz que não servem, está saindo sem máscara, está indo a aglomerações de defendem o fechamento do STF, defendem o AI-5”, afirma, se referindo ao presidente.

Entrevistas

Atualmente contratado do canal GNT, o apresentador ainda comentou que vem entrevistando diversas e importantes figuras políticas em suas transmissões ao vivo. “Enveredei pelo lado da política e isso tem funcionado. Estava com medo do público ir contra, de não querer misturar, mas acho que o Brasil está tão político que no fim das contas tudo termina em Bolsonaro um pouco, né? Tenho feito esses bate-papos com políticos de todas as alas, todos os lugares e orientações, justamente para ouvir”, disse.

Na sequência, Fábio Porchat explicou que não vem tendo dificuldade em entrar nos temas. “Como eu não sou jornalista, não tenho muito essa obrigação de saber. Quando o jornalista vai entrevistar a pessoa, ele tem que saber o que está acontecendo, tem um compromisso com o dado, mas eu posso ser um ignorante, entendeu? Eu, como Fábio, posso dizer ‘não entendi, me explica isso'”.

Antes de concluir, ele defendeu que pessoas influentes nas redes sociais se posicionem. “Eu nunca imaginei na minha vida que eu ia ter que voltar tanto na luta que a geração do meu pai travou, que a geração dos meus avós viu tão de perto. É muito maluco isso. Por isso acho tão importante que as pessoas nesse momento se posicionem a favor da democracia, a favor de estarmos atentos”, concluiu.