Fátima Bernardes fala de Bolsonaro e defende legalização da maconha

A apresentadora Fátima Bernardes (Imagem: Reprodução/TV Globo)

Fátima Bernardes mudou radicalmente o rumo de sua carreira no início da década passada, quando tomou a decisão de deixar o jornalismo da Globo e se mudar para a área de entretenimento. Atualmente ela comanda o programa Encontro, que é exibido nas manhãs da emissora carioca e sempre aborda temas importantes e delicados, o que colocou a apresentadora em um patamar diferente. Atualmente ela tem um nome muito importante, acima de tudo para minorias, já, que elas ganham espaço no matinal.

Em entrevista à revista Veja, Fátima falou sobre diversos temas. Questionada a respeito do atual complicado momento vivido pelo mundo, ela respondeu se sente vontade de estar na bancada do Jornal Nacional em algum momento. E a resposta foi negativa. “Tenho um papel importante no Encontro quando falo de feminicídio, converso com pessoas que perderam familiares na pandemia e ajudo a entender que isso vai passar. A decisão de sair foi amadurecida. Sinto orgulho do que está sendo feito no JN”, explicou.

Fake news

Na sequência, a apresentadora falou que fica muito indignada quando seu nome é envolvido em fake news. “Inventaram que eu tinha reformado a casa e dado R$ 350 mil ao Adélio Bispo, autor da facada em Bolsonaro. Fiz um post desmentindo. Em outra ocasião, discuti no ar a questão da ética médica, circulou nas redes que eu defendia bandidos e rebati no próprio programa. A investigação em torno das fake news é urgente. É inacreditável como se apoderam dos canais de informação e veiculam o que bem entendem, de forma desonesta e irresponsável”, desabafou.

Por fim, a Veja relembrou que a classificação do Encontro foi alterada de livre para 10 anos depois que Ludmilla cantou a música ‘Verdinha’, que fala sobre maconha. E a comunicadora não achou justa a mudança. “Nunca exibi cenas impróprias nem estimulei o consumo de álcool ou drogas. Quando abordo temas sensíveis, é sempre com muita responsabilidade. Não acho que uma música como aquela vai estimular qualquer coisa e não me arrependo de tê-la apresentado”, disse.

Por fim, Fátima Bernardes foi questionada como ela se posiciona a respeito da descriminalização das drogas. “É um assunto com prós e contras, mas sou a favor da legalização. Além de frear o tráfico e diminuir a violência, facilitaria o uso medicinal da maconha, um tema que enfrenta preconceito. Eu sou bem careta. Nunca experimentei droga. Nunca tomei um copo de chope na vida. No máximo bebo um pouquinho de vinho socialmente. Mas acredito firmemente no direito de escolha das pessoas para sua própria vida”, concluiu.